segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

OS DONS ESPIRITUAIS OU EXTRAORDINÁRIOS-CAPÍTULO 5 - AS REGRAS BÌBLICAS PARA AS LÍNGUAS






OS DONS ESPIRITUAIS OU EXTRAORDINÁRIOS
CAPÍTULO 5 - AS REGRAS BÌBLICAS PARA AS LÍNGUAS

INTRODUÇÃO

“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”. (I Coríntios 14:40) Todos os ensinos divinos e bíblicos têm regras para governar e guardá-los. O dom de falar nas línguas estrangeiras já cessou, mas se alguém insistir que o dom das línguas ainda é para os crentes hoje em dia deve ser feito segundo as regras bíblicas. Ninguém está isento de seguir as regras da Palavra de Deus sobre este assunto. As duas ordenanças (Ceia e Batismo) têm regras para guardá-las, então não é diferente com as línguas. Se não seguir e obedecer às regras dadas por Deus para governar as línguas, é uma boa prova que não é de Deus. Porque tudo tem que ser feito decentemente e com ordem.

Só tem uma maneira de fazer tudo decentemente e com ordem, seguir as Sagradas Escrituras. Se não for, seria confusão e não de Deus, porque a Bíblia fala em I Coríntios 14:33: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”. Não seguir as regras da Bíblia somente faz confusão, como pode ver nas igrejas que praticam supostamente este dom. Deus não é de confusão. Isto mostra que o que eles (os pentecostais) fazem não é de Deus.

Vamos ver as regras dadas por Deus para governar este dom de línguas.


1. Dom de menor importância.

4-10 “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas”. 28-30 “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres? Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos?” (I Coríntios 12:4-10, 28-30)

Pode observar que este dom é o último dom falado na lista dos dons de Deus. (Efésios 4:7-11, Romanos 12:4-8, Gálatas 5:22-23) Nestas passagens o dom de falar nas línguas estrangeiras não é nem mencionado. Porque, então, os pentecostais fazem deste dom de importância primária? Não é assim no Novo Testamento. Mas, os pentecostais dão para este dom um valor que ultrapassa todos os outros dons.


2. Não era para todos os crentes.

Em I Coríntios 12:30 Paulo fez a pergunta: “Falam todos diversas línguas”? A resposta é não. Este dom não foi dado para todos os crentes, mas para alguns só. Mas, os pentecostais dizem que todos os crentes devem falar nas línguas.


3. Não foi uma prova espiritual.

“Todavia eu antes quero falara na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento”. (I Coríntios 14:19-20) No Novo Testamento a igreja que falou mais nas línguas era a igreja mais fraca, carnal e desobediente (Corinto). A igreja de Corinto estava cheia de crentes carnais, fracos e imaturos. O dom de falar nas línguas não era uma prova de espiritualidade da pessoa. Mas, os pentecostais dizem que o crente que não fala nas línguas é uma pessoa fraca na fé ou até não convertida.


4. Para os infiéis.

“Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento. Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis”. (I Coríntios 14:19-22) A Bíblia fala claramente que as línguas eram para os infiéis (perdidos), não para os fiéis (convertidos). Deus deu este dom para evangelizar os perdidos na sua própria língua, não para os crentes. Mas, os pentecostais usam este dom quase exclusivamente para os crentes reunidos nos seus cultos e com muita confusão.


5. Não para edificação própria.

“SEGUI o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação’. (I Coríntios 14:1-5) Este dom foi dado não para a edificação da pessoa que falou, mas para a edificação dos outros. (I Coríntios 12:7) Por isso Paulo disse que tinha necessidade de interpretar para os outros presentes que não entenderam a língua falada. Isto não é a verdade sobre aqueles que dizem que falam nas línguas agora hoje em dia. Eles chamam a atenção para se mesmos com egoísmo, orgulho e vanglória.


6. Sempre com intérprete.

5-13 “E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim. Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja. Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpreter”. 27 “E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete”. (I Coríntios 14:5-13, 27)

Falar nas línguas sem interpretação para os outros presentes que não entendem a língua falada, é uma coisa inútil, sem valor e perigosa. A palavra “interpretar” significa “traduzir”. Porque sem a interpretação (tradução) alguns não entendem o que é falado. Além disto, outros pensariam que são loucos. (I Coríntios 14:23) Portanto, Paulo falou que seria melhor falar cinco palavras só que todo mundo entende do que dez mil palavras que ninguém entende. (I Coríntios 14:19) Falar sem intérprete é muito fácil enganar, por isso, é perigoso. Por isso, Paulo falou que “se não houver intérprete, esteja calada na igreja”. (I Coríntios 14:18) Os pentecostais nos seus cultos não traduzam o que eles falam nas línguas estrangeiras dos outros presentes.


7. Quantos devem falar?

“E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete”. (I Coríntios 14:27) A Bíblia diz que era a regra dada por Deus de falar nas línguas por dois, e quando muito três. É assim que os pentecostais fazem? Com certeza não. Muitos falam nos seus cultos, não só dois ou no máximo três. É uma confusão danada.


8. Por sua vez.

“E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete”. (I Coríntios 14:27) A regra de Deus era para falar um de cada vez. Mas, nos cultos dos pentecostais todo mundo fica falando ao mesmo tempo. Assim, não é fazer tudo decentemente e com ordem. Assim pode ensinar os outros? Claro que não. (I Coríntios 14:19)


9. As mulheres não falaram.

“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja´. (I Coríntios 14:34-35) Somente os irmãos foram permitidos falar nos cultos públicos. A maior parte das pessoas que falam nas línguas hoje em dia são mulheres. Então, isto mostra que não é de Deus. Assim não é fazer tudo decentemente e com ordem.


CONCLUSÃO

“Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”. (I Coríntios 14:33) Confusão e desordem não são de Deus. O fenômeno de falar nas línguas hoje em dia não é de Deus. Porque não é feito conforme as regras de Deus. Não devemos crer a todo espírito, mas devemos provar os espíritos se são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo. (I João 4:1) Estas regras de governar as línguas são os mandamentos de Deus. (I Coríntios 14:37)

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