segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Dom de Línguas,Depresão,casamento,Fé viva!-A Música e os Seus Poderes






O Dom de Línguas
I Co 13
O assunto deste estudo bíblico é “O Dom de Línguas”. Está baseado na primeira epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 13 e 14.

v. 1 “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

v. 2 E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

v. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

v. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

v. 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

v. 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

v. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

v. 8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

v. 9 Porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;

v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

v. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

v. 12 Porque agora vemos como por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

v. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”


O Dom de Línguas!

Primeiro se pergunta: que vem a ser tais línguas? Serão um ruído estranho que ninguém entende? O que é uma língua? Língua, alguém disse bem, é idioma; é sistema de palavras que exprimem pensamentos falados por um certo povo. Língua = idioma. Exemplos de línguas: o Inglês, o Alemão, o Português, o Chinês, o Árabe, o Latim. O latim, hoje, não é falado por um determinado povo; é uma língua antiga, arcaica. Mas não deixa de ser uma língua. É um sistema de palavras que exprimem pensamentos; sistema falado por um certo povo. Isso é língua. Tudo o que sai da boca em matéria de barulho é língua? Há gente que não sabe o que é uma língua! A razão porque muitos interpretam mal o “Dom de Línguas” é porque não sabem nem o que significa uma língua.

No dia de Pentecostes, Deus manifestou a presença do Espírito Santo através de milagre verdadeiro. Falaram-se línguas. Não se fez barulho incompreensível. Falaram-se línguas, idiomas.

strong>Quereis ver? Atos 2:6-11.

v. 6. “E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

v. 7. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?

v. 8. Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

v. 9. Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotamia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,

v. 10. E Frigia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,

v. 11. Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.”

(Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original, versão da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).

O que se fez no Pentecostes foi falar línguas. Línguas estrangeiras ou estranhas. A palavra “estranha” pode ter dois sentidos. Ela pode ter o sentido de “esquisito” e ela pode ter o sentido de “estrangeiro”. E muita gente pega o sentido errado da palavra. Acha que língua estranha tem que ser esquisita, indecifrável, não conhecida por qualquer povo ou nação.

É que o assunto da Bíblia é de línguas estrangeiras. “Línguas estranhas” na Bíblia são estrangeiras, línguas exteriores, de outros países. Não são línguas esquisitas, nem falsos idiomas, mas línguas verdadeiras, faladas por algum povo. Não são línguas de anjos. Não tome isso como uma coisa esquisita.

Paulo diz o “amor nunca falha” (I Cor. 13:8). “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;”

Interessantes as coisas que Paulo menciona como sendo temporárias, que vão desaparecer, que vão cessar. Ele coloca juntas três coisas que cessarão: línguas, profecias e ciência.

“Ciência” aqui deve ser entendida, não como o que entendemos hoje por ciência, ciência humana, ciência natural. Não. “Ciência” é sinônimo de “conhecimento”. É um dom do Espírito Santo, dom de um conhecimento sobrenatural. Aqui não se diz que a “ciência” vai cessar no sentido atual da palavra ciência. Pelo contrário, Daniel diz, neste sentido, que a ciência se multiplicará. Não está Paulo falando de ciências físicas ou naturais. Não está falando dos conhecimentos tecnológicos do mundo. Estes estão se multiplicando, não estão cessando. Aqui “ciência” é um dom sobrenatural de conhecer verdades que o Espírito Santo revela. Em outras palavras, aqui entram revelações, revelações especiais de Deus. E os três dons iriam cessar, disse Paulo, línguas, ciência e profecias.

A última profecia que eu encontro nas páginas da Bíblia é o Apocalipse. As profecias da Bíblia com o Apocalipse já são suficientes como revelação profética de Deus para o mundo. O Apocalipse fala do que está para acontecer; fala da grande tribulação que há de vir; do milênio, quando Cristo vai reinar durante mil anos sobre o planeta; fala dos novos céus e da nova terra; fala da eternidade. Não deixa margem para mais nada, além da Bíblia, que diz respeito ao futuro. Mais nada do que isso é necessário conhecer. Se todos compreendessem isso, não iriam acreditar em profecias posteriores ás da Bíblia como revelações de Deus: “revelações” outras supostas, como o Alcorão, que os maometanos ou muçulmanos usam como sua escritura sagrada, as chamadas profecias ou “revelações” de Joseph Smith, dos Mórmons, e outras. As profecias da Bíblia são suficientes .

Revelações? Quem tem revelações hoje? Geralmente são pessoas dadas ao ocultismo, ao espiritismo. Mesmo certos evangélicos acham que estão tendo revelações. E chegam a dizer: “Eu fui revelada”, ou “eu fui revelado”. Revelado do que? E quem te revelou? Foi o Espírito Santo? Atribuem tudo isso ao Espírito Santo. E, se a gente disser que isto não é bíblico, porque as revelações cessaram com a Bíblia, que a Bíblia é a ultima revelação de Deus aos homens, dizem ou dão o entender: “Você está blasfemando contra o Espírito Santo. Cuidado! Está dizendo que não é o Espírito Santo que revelou aquele sonho que eu tive? Isso é blasfêmia contra o Espírito Santo!” Outra má interpretação.

Paulo explica por que iriam cessar estas coisas. Isto está bem explícito nos versículos de I Cor. 13:9-13. Por que iriam cessar? A Bíblia diz por quê.

v. 9 “Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos;

v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado”

(em outras palavras, isto que é parcial, incompleto, vai dar lugar aquilo que é perfeito ou completo. A palavra “perfeito” também pode ser traduzida por “completo”.).

Qual é o assunto aqui? Não é o conhecimento? Agora conhecemos como? De um modo parcial. Nós conhecemos de um modo incompleto. Conhecemos o que? Conhecemos aquilo que Deus quer revelar. O assunto é conhecimento da revelação de Deus. Esse é o assunto.

Irmãos, se todos compreendessem esta boa regra, este bom princípio de interpretação da Bíblia, bom princípio da hermenêutica, que consiste em interpretar o texto à luz do contexto, se todos conhecessem este princípio, fariam menos erros com a interpretação da Bíblia.

Nós temos que interpretar o versículo que trata daquilo que virá, como perfeito, à luz do assunto. Qual é o assunto? É a vinda de Cristo? Não. O assunto não é este. O assunto é conhecimento. Paulo está comparando conhecimento incompleto, com conhecimento completo. Agora temos conhecimento incompleto. Vai chegar o dia em que vamos ter o conhecimento perfeito. “Quando vier” o que é perfeito, ‘o’ perfeito, isso que é parcial será aniquilado. Isto é, quando viesse a revelação completa, a Bíblia completa, as revelações parciais cessariam.

Estas profecias, ou estes dons de revelações, ou de línguas, como as do pentecostes e outras, estes dons eram revelações parciais, incompletas, de Deus aos homens.

Deus não dizia ‘tudo’ através das línguas. Deus dizia ‘alguma coisa’ para a igreja. Mas chegaria o tempo quando Deus iria falar de uma maneira completa. Sim, eles tinham o Velho Testamento, na ocasião do Pentecostes, mas o Novo Testamento ainda não estava escrito. O livro do Novo Testamento não estava escrito. As Escrituras do Novo Testamento começaram a surgir depois da morte de Cristo, de sua ascensão, e se completaram antes de terminar o primeiro século, pelo que indicam os estudiosos da matéria.

O assunto é conhecimento. “Quando vier o que é perfeito ...”. Qual é o assunto? Conhecimento perfeito. O assunto é este, não a vinda de Cristo.

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

Aqui está uma ilustração de coisas que se têm na infância, para dar lugar às coisas que vem na maturidade. Na infância da Igreja, Deus usou de dons especiais do Espírito Santo: línguas, profecias, ciência. Mas eram dons verdadeiros. Nada de falsificação da parte do Espírito Santo. Ele produzia línguas de verdade, não falsas línguas. Mas mesmo estas coisas verdadeiras que eram dons do Espírito Santo na infância da Igreja, no começo da vida da Igreja, mesmo estes dons iriam dar lugar a uma revelação completa de um conhecimento perfeito: “Quando vier o perfeito, isto que é em parte será aniquilado”. Quando era menino eu agia como menino, agora que sou homem acabei com as coisas de criança.

Quem quiser ainda aqueles métodos que o Espírito Santo usou de revelação de Deus aos homens, está querendo voltar à infância da Igreja. Muitos querem repetir o Pentecostes hoje. Calvário não se repete. É uma vez para sempre. Assim Pentecostes também. E aqueles dons de línguas que se produziam não só na ocasião do Pentecostes, mas na ocasião em que Cornélio se converteu, na ocasião em que aqueles doze foram rebatizados, batizados de novo pelo apóstolo Paulo conforme nos diz o capitulo 19 de Atos, todas aquelas manifestações, eram da meninice da igreja. Agora a igreja está madura, e já tem o que é perfeito. Que é que faltava chegar como “perfeito” para a igreja? Qual era o próximo evento a esperar na época de Paulo? O assunto é conhecimento, não fujamos do assunto. O que faltava vir de perfeito era matéria de conhecimento. O que faltava vir? O Novo Testamento! A Bíblia completa!

Hoje a Bíblia está completa e temos o conhecimento completo, a perfeita revelação de Deus; porque procurar mais? Todos aqueles que estão procurando revelações fora da Bíblia estão dizendo, em outras palavras, que para eles a Bíblia não é suficiente, não é completa. Sim, porque se eu dissesse aos irmãos: “Eu tive um sonho, uma revelação. Atentem para o meu sonho, aquilo que Deus me mostrou, aquilo que Deus me revelou”, então eu estaria dizendo: “a Bíblia não é suficiente para os irmãos. Somem isso à Bíblia. Isso que eu tive de revelação de Deus acrescentem à sua Bíblia.” Viria um outro e diria: “Eu também tive um sonho. Acrescentem mais um à Bíblia.” Onde é que iríamos parar com essas revelações todas por aí? Onde caberiam as Bíblias que seriam escritas com todas as revelações que andam por aí, no espiritismo, e em certos cultos chamados evangélicos?

Para quem que conhece o grego, fica mais fácil compreender o assunto, porque o grego é bem claro. Quando se diz “quando vier o perfeito”, o artigo “o” não é masculino, como se o artigo se referisse a uma pessoa, do sexo masculino, como à pessoa de Cristo. Há os que pensam que quando Cristo vier, “quando vier o perfeito”, isto seria Cristo; quando Cristo voltar, só então vão cessar os dons de línguas. Mas Cristo não veio ainda. Então acham que precisam falar língua estranha, uma língua estranha no sentido de língua esquisita. Esquisita é. Mas estrangeira? Não! Não é idioma nenhum.

Agora no grego, o artigo “o” que está antes da palavra “perfeito”, não é um artigo masculino. É um artigo neutro. No grego isso se refere a coisa e não a pessoa, porque as pessoas, ou são do sexo masculino, ou são do feminino.

A língua portuguesa traz essa dificuldade. Quando se fala em “o”, que é artigo masculino, a gente pode interpretar como determinante de coisa ou de pessoa. E daí é a confusão. Mas no grego não há essa confusão. No grego, há palavras masculinas, femininas e neutras: artigos ou adjetivos masculinos, femininos e neutros. Para os artigos há também substantivos masculinos, femininos e neutros. Agora na língua portuguesa, tudo é ou masculino ou feminino, com raras exceções.

Eu não digo “a livro”, digo “o livro”. Livro é masculino, não é? Mas eu digo “a” Bíblia. Que acontece? A Bíblia mudou de sexo? Era masculina como livro e agora feminina como Bíblia? A língua portuguesa traz essas dificuldades. No grego não existe essa dificuldade.

Eu traduziria desta maneira, se eu fosse fazer a tradução do grego do v. 10. “quando vier aquilo perfeito”, “aquilo”. Não “aquele”, que é masculino, não “aquela”, que é feminino, mas “aquilo”, que é neutro, porque no português existem palavras no gênero neutro, como “aquilo”. Eu digo “aquele livro”, “aquela Bíblia”, “o que é aquilo?” Eu não falei, na tradução, “aquele” nem “aquela” mas “aquilo” porque é neutro, não é masculino nem feminino. “Quando vier ‘aquilo’ que é perfeito, aquela coisa perfeita, então o que é em parte será aniquilado. Não se trata de quando vier uma pessoa perfeita, Jesus. É claro que Cristo, perfeito também, vai voltar, mas aqui o assunto não é a vinda de Cristo. Nós temos que nos ater às regras de interpretações da Bíblia corretas. Interpretar o versículo à luz do que vem antes e do que vem depois, quer dizer à luz do assunto. O assunto aqui é “conhecimento”: conhecimento completo (perfeito) que virá em lugar de conhecimento incompleto (parcial, imperfeito).

“Agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face”. Agora eu vejo as coisas de uma maneira imperfeita, incompleta, deu a entender o apóstolo, porque os espelhos no tempo quando Paulo escrevia eram diferentes dos espelhos atuais. Eram meios de reflexão imperfeitos. Não traziam nítidas as imagens que eles refletiam. Se alguém olhasse para o seu rosto num espelho, naquele tempo, teria uma pálida idéia do que é a sua própria face, o seu rosto, porque os espelhos eram grosseiros. Hoje a gente vê perfeitamente o rosto, olhando por espelhos. Mas, naquele tempo da Bíblia, quem olhava para o espelho, tinha um enigma pela frente, tinha uma coisa a decifrar, teria que decifrar o que esta ali: É assim o meu rosto mesmo? Sim, ele viria como “em enigma”. Mas chegaria o tempo quando ele poderia ver face a face, ver com perfeição. É isso que Paulo está dizendo. E qual é o assunto? É o mesmo assunto: é “conhecimento”. Ele está apenas ilustrando: “Agora eu enxergo o imperfeito, mais tarde vou enxergar perfeitamente aquilo que Deus quer me mostrar”. Hoje temos meio de enxergar as verdades de Deus que eles não tinham: nós temos a Bíblia completa. Era como se Paulo dissesse: “Conhecerei plenamente como sou perfeitamente conhecido; os outros vendo-me face a face conhecem o meu rosto; eu só o vejo por espelho grosseiro.” Não houve espelhos como os de hoje.

“Agora conheço em parte”; olhe, o assunto é o mesmo. Paulo não o mudou: “agora conheço como? em parte” (quer dizer, de uma maneira parcial, incompleta). O assunto é grau de entendimento e extensão de conhecimento, não vinda de Cristo.

“Agora permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três” v. 13. “Agora permanecem a fé, a esperança, o amor”, quer dizer, os outros dons não vão permanecer, vão cessar. Quando? Quando a Bíblia for completa.

Hoje quando a Bíblia já está completa, permanecem, como dons do Espírito Santo, a fé, a esperança e o amor. São frutos do Espírito Santo. Porque quando o Espírito Santo habita no homem, produz fé, produz esperança, produz amor. O amor é um fruto do Espírito. Gal. 5:22, “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.”

Os batistas são acusados de não terem o Espírito Santo, porque nos cultos genuinamente batistas, tradicionais não se ouve o que se chama de línguas, e não se faz barulho. Geralmente, não há gente caindo, desmaiando, não há gritaria, choro contínuo, vozerias. Os cultos da igreja batista, dizem, são frios, silenciosos. Dê graças a Deus pelo silêncio. Imagine como eu iria falar, se todos estivessem fazendo ruído, barulho, ao mesmo tempo! Como iríamos examinar a Bíblia?

Qual é o fruto do Espírito no crente verdadeiro? Está aqui: “O fruto do Espírito é o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.” É justamente o contrário do que outros pensam. Eles acham que o Espírito Santo faz alguém sair do controle e cair em êxtase. (Êxtase é estado de pessoa fora de si, que já não se controla mais, que então age por emoções, de uma maneira estranha, ou falando disparadamente coisas indecifráveis, ou desmaiando, ou gritando). Acham que isso é ser usado pelo Espírito Santo. E a Bíblia diz que é o contrário: o fruto do Espírito Santo é domínio próprio. A pessoa que tem o Espírito Santo tem domínio próprio; ela se domina; é temperante, equilibrada; não fica fora de si, entregue a espíritos malignos.

Eu tinha um amigo, que embora não fosse desse grupo, dos carismáticos assim chamados, perdia o controle quando ele ficava nervoso ou era contrariado. Parece-me que uma vez tomou de um prato e o atirou no chão, quebrando-o. Isso é falta de controle.

Eu soube de um homem que, quando perdeu a mãe, ficou num descontrole emocional tão grande, que chorava e puxava os cabelos. Isso é falta de controle.

Quem tem o Espírito Santo, não se descontrola.

Quando perdi minha mãe, continuei em pleno controle. Claro que chorei, com as saudades que eu tinha dela. Ela morreu dizendo, como as últimas palavras, quando teve o seu infarto: “Meu Amado Jesus, Meu Amado Jesus”, na língua Árabe, e eu a entendi. Foram as últimas palavras dela. Nos seus funerais, eu contei isso a um pregador, que ficou satisfeito com o testemunho dela, pois ela morreu pensando em Cristo.

O partir do crente deixa saudades, mas não deixa amargura. Senti a partida da nossa querida irmã Nadir. Quando soube do fato ontem, lembrei quanto ela fez por mim em ofertas repetidas. Ela me deixa saudades. Mas a sua partida não deve causar amargura, nem ao seus familiares, nem revolta contra Deus. “O Senhor a deu, o Senhor a tomou, bendito seja o nome do SENHOR!”.

O fruto do Espírito é domínio próprio em todas as circunstâncias. O crente verdadeiro se domina, se controla, tem poder para isso, porque tem o Espírito Santo morando nele.

O Espírito Santo não derruba ninguém, creio. Como regra, pelo menos. Ele levanta o caído, ergue o homem abatido.

Estamos falando sobre o Dom de Línguas. Existe este dom hoje? Vamos ser claros. Eu não posso acreditar que exista, porque a Bíblia diz que ia cessar, quando viesse aquele conhecimento completo. E já veio. Que poderia a igreja esperar naquele tempo, de perfeito e completo, que estava para vir em matéria de conhecimento? É a escritura do Novo Testamento. Há quase 2 mil anos a Bíblia está completa, meus caros.

Hoje, muitos religiosos querem ser pentecostalizados. Querem repetir o Pentecostes. Só que através de falsidades e falsificações. E o espírito falsificador jamais seria o Espírito Santo.

Tratemos com amor aqueles que ainda estão iludidos, porque o diabo é um grande enganador. Esses dons falsos, dons que se dizem do Espírito Santo, estão sendo produzidos em certas igrejas chamadas evangélicas (e mesmo entre grupos de católicos chamados carismáticos?) Como estão sendo produzidos esses falsos dons? Dizemos isso, com respeito, aos nossos amigos católicos, e outros chamados evangélicos, tais fenômenos se produzem no espiritismo ou no ocultismo, e também no ocultismo africano. Já soube de tribos africanas que apresentam o mesmo fenômeno de glossolalia, ou seja o falar estranho, como sendo algo sobrenatural, milagroso, espantoso, que comove tanta gente.

Vou contar a história de um moço que entrou no meu consultório, trazido por um policial. Entrou, sendo do grupo pentecostal, de uma igreja pentecostal, falando naquele estilo estranho, muito a gosto de pentecostais. Entrou bêbado e produzindo aqueles sons disparados, desconexos, que ninguém entendia. Eu até chamei a atenção a um irmão que estava presente, da nossa igreja batista em Ubirajara: “esse é um ‘dom de língua’ (aqui no bêbado que está sendo trazido pela polícia). De tão embriagado, foi-me trazido para que eu, como médico, tratasse do caso. Que coisa estranha! Seria tal fenômeno produzido pelo Espírito Santo? Ou através do “espírito do álcool” ou de espírito maligno? Não, o Espírito Santo não falsifica nada. Ele é verdadeiro.

“Todo o dom, e toda a dádiva perfeita, vem do Pai das luzes” (Tiago 1:17). Tudo o que Deus faz é perfeito, é santo e bom. Então, cuidado! Igrejas estão se tornando pentecostais. Estão crescendo muito em número, porque atraem muita gente que gosta de ver sinais. Mas sejamos cuidadosos. Fiquemos com a Bíblia, com a Palavra de Deus. É revelação perfeita, completa, suficiente, nas palavras que Deus quis revelar aos que O amam (Deut 29:29).

Se queremos conhecer a vontade de Deus, não procuremos sonhos ou revelações. Eu sonhei que já morri e já vi o meu corpo num caixão. Isso há anos, e até agora estou vivo. Não, não pense que todo o sonho atual é sonho de revelação. Houve sonhos pelos quais Deus se revelou, no passado, sim, quando a Bíblia não estava completa. Um anjo falou a José em sonho (Mat. 1:20). No Velho Testamento também houve sonhos, como os de Faraó, que José interpretou, mas eram revelações esporádicas. Não eram sonhos que se repetiam, enchendo a Bíblia toda, não. Eram coisas raras, esporádicas, em ocasiões de muita necessidade, sonhos que tinham sentido edificante; tinham razões de urgência. Cuidado, meus amigos! Fiquemos com a Bíblia. Ela é a revelação de Deus completa para nós em matéria de palavras. Pois Deus também se revela na natureza e em fatos (Romanos 1:18-20).

Ao completar-se a Bíblia, já veio algo de perfeito, que torna dispensáveis, desnecessárias as revelações parciais, como profecias, ciência ou conhecimento sobrenatural, e revelações por meio de línguas estrangeiras. Estas formas de revelações, parciais, incompletas, usadas por Deus no passado, deram lugar à Bíblia, revelação escrita completa, de Deus para o homem. Antes, o homem de Deus conhecia em parte, incompletamente. Agora, chegada a revelação perfeita, ele pode conhecer plenamente, em cheio.

É esclarecedora a ilustração do apóstolo Paulo: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino, mas logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino.” I Cor. 13:11.

Assim também, na infância da igreja, ela tinha revelações próprias a uma criança. Agora, que já tem maturidade suficiente pela Bíblia, para o conhecimento completo da revelação de Deus, do que é necessário saber, agora, ela pode dizer que acabou com as coisas da infância. Já veio algo de perfeito, completo: a Bíblia completa. Agradeçamos a Deus, porque agora podemos conhecer plenamente aquilo que Deus nos quis revelar.

Assim cremos que no capitulo 13, dos versículos 8 a 13, Paulo comparou, “conhecimento incompleto ou parcial”, com “conhecimento pleno, perfeito”. Passou o que era parcial. Agora, estamos perante a possibilidade de um “conhecimento pleno e completo” da vontade revelada de Deus: a Bíblia perfeita, a Bíblia que é a revelação completa em palavras para as gerações posteriores, não deixando lugar para mais revelações adicionais.

Paulo colocou juntas três formas de revelações que iriam cessar: profecias, dons de línguas e de ciência, ou de conhecimento sobrenatural. Assim como não cabem mais profecias, depois da Bíblia, também não cabem outros tipos de revelações, por meio de línguas ou de ciência sobrenatural.

Não devemos pois acreditar, como revelações de Deus, as que vieram posteriormente, como o Alcorão, usado como escritura sagrada pelos muçulmanos; nem como o Livro de Mormon, usado como revelação equivalente à Bíblia, dos chamados Santos dos Últimos Dias, ou Mórmons; nem devemos aceitar, como vindas de Deus ou do Espírito Santo, as pretensas revelações dos centros espíritas, ou mesmo de certas igrejas chamadas evangélicas, agora que temos a revelação escrita, de Deus, pelo Espírito Santo, sim, a Bíblia, a Bíblia Sagrada.

A Bíblia mesma fala de revelações de procedência maligna. Em Atos 16:16-18, narra-se o fato de uma jovem que tinha o espírito de adivinhação e que, seguindo a Paulo, clamava dizendo: “Estes homens, que vos anunciam caminho de salvação, são servos do Deus Altíssimo.” Porventura essa revelação não era verdadeira? (Verdadeira sim. Eles eram servos mesmo do Deus Altíssimo). Mas qual a sua procedência? Por acaso veio de fonte divina? Certamente que não. Paulo voltou-se e disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.”

No evangelho de Marcos 3:11, se declara que os espíritos imundos, quando viam Jesus, prostravam-se diante dEle e clamavam dizendo: “Tu és o Filho de Deus.” Porventura não era uma revelação verdadeira? Verdadeira sim. Mas, de que procedência? Dos espíritos imundos.

Cuidado pois, caro ouvinte, não aceitar como revelação de Deus hoje, quando temos a Bíblia completa, como perfeita revelação de Deus, não aceitemos hoje outras revelações fora da Bíblia como provenientes de Deus ou do Espírito Santo, pois se o Maligno falava até certas verdades, para depois acrescentar falsidades e erros, para desviar da verdade aos ouvintes, será que as forças malignas deixaram de agir hoje nesse sentido? Cuidado! irmãos e amigos! Fiquemos com a Bíblia. É muito inseguro e arriscado aceitar outras revelações fora desse Livro Sagrado: A Bíblia. Inspirada sim pelo Espírito Santo, para o nosso proveito, é suficiente, bem suficiente, para nos levar a conhecer tudo que Deus queira que nós conheçamos na vida espiritual, como revelação em palavras.

Passemos a I Cor. 14:1-40. Pois o estudo sobre o Dom de Línguas ainda continua nesta seção da Bíblia.

Para bom entendimento, convém que o ouvinte permaneça com a Bíblia aberta nesse capítulo 14, e procuraremos fazer a interpretação de cada versículo a seguir:

Apresentarei as lições que eu pude colher, segundo o meu entendimento, para cada versículo:

v.1. Não procurar hoje os dons que cessariam com o término da revelação, pelos escritos do Novo Testamento.

v.2. O que fala em língua, idioma estrangeiro, não fala aos homens. Ninguém a entende se a língua é estrangeira, só Deus. Nem o locutor a entende. Se entendesse não necessitaria de intérprete. Em espírito, no Espírito Santo, segundo creio, fala com a boca, não de modo misterioso, ininteligível, mas expressa, em palavras verdadeiras, revelações de Deus, em idioma estrangeiro. “Fala mistérios”, mas não misteriosamente, em língua misteriosa. Desvenda mistérios (o que era antes encoberto).

v.3. O que profetiza, fala diretamente aos homens, não somente a Deus, para edificação, exortação e consolação.

v.4. O que fala em língua estrangeira, edifica-se a si mesmo, e não a outros. Edifica-se como? se não entende o que diz? Edifica-se, fortalecendo-se espiritualmente, com sentimentos positivos de alegria, satisfação, fé no doador de língua estrangeira. Com a alegria por ser contemplado como um recipiente de bênção divina. Não edifica a igreja enquanto não houver intérprete. Os falsos produtores de ruídos, falsas línguas, também não edificam a igreja, nem no presente nem em futuro algum, pois não terão intérprete verdadeiro. Talvez tenham alguma emoção, mas baseada em falso, em ilusões. Se o que fala em língua estrangeira não edifica a igreja por falta de interprete, muito menos edificaria a igreja o falso produtor de língua falsa.

v.5. Quem profetiza é maior do que o que fala em língua verdadeira, porém estrangeira, a não ser que a intérprete para a edificação da igreja.

v.6. Se eu falar em línguas, mesmo verdadeiras, de que aproveitaria ao ouvinte se não for por revelação de Deus, ou de conhecimento, ou de profecia, ou de ensino? Que adiantaria falar, mesmo inteligivelmente, de assuntos vaidosos?

v.7. Até flautas e cítaras devem produzir notas musicais distintas, para se conhecer que música é apresentada. Assim o falar em língua deve ser claro, expressivo.

v.8. Para preparar soldados a batalha, até a trombeta deve emitir sonido claro, definido, certo.

v.9. Assim o falar em línguas verdadeiras, exige também dicção clara, inteligível, e não ruídos que ninguém pode interpretar e entender.

v.10. Há diversas vozes humanas, falas humanas, verdadeiras (em idiomas), e todas com significação, com sentido, pois são expressões do pensamento, e não ruídos sem significação. São idiomas, línguas de verdade.

v.11. Se eu não souber o significado da fala verdadeira, é por ser eu estrangeiro para o orador, e ele estrangeiro para mim.

v.12. Procurar dons para edificar a igreja. As falsas línguas porventura a edificam?

v.13. Se é para orar, para poder interpretar a língua estrangeira, é porque esta é idioma de verdade e não ruído sem sentindo e idioma nenhum.

v.14. Se eu orar em língua estrangeira, o meu espírito ora sim, em língua verdadeira e estrangeira, mas como não entendo tal língua verdadeira, o meu entendimento fica infrutífero, nada produz de útil, nem para mim nem para os outros.

v.15. Para orar em espírito e com entendimento, devo fazê-lo na língua que eu entendo, ou que tenha correta interpretação, português, por exemplo. Assim também o cantar. Devo cantar com boa dicção, em minha língua para entender e para ser entendido. E mesmo na minha língua, devo orar com lógica.

v.16. Se tu bem disseres com o espírito, isto é, somente com o espírito, mas não com lógica e entendimento também, como dirá “AMEM”, assim seja, o indouto que não conhece a língua estrangeira? Ou o que dizes, sem lógica, mesmo em tua própria língua?

v.17. Tu dás bens as graças, na língua estrangeira, mas o outro não é edificado, se a língua não for traduzida; ou se na tua língua não o fizeres de modo inteligível.

v.18. Falo em línguas verdadeiras estrangeiras, como grego e latim, provavelmente, e no meu idioma de nascimento.

v.19. Quero falar poucas palavras de língua que entendo, para que possa ensinar algo útil aos outros, e não dez mil palavras em língua, verdadeira embora, mas estrangeira, que nem eu nem os outros entendam a não ser que se interprete.

v.20. Procuremos entender o que se fala.

v.21. Por homens de outras línguas verdadeiras, e por lábios estrangeiros, por línguas estrangeiras, falarei a este povo. Trata-se de idiomas de povos estrangeiros, não de línguas dos anjos, ou de ruídos estranhos, sem significação nenhuma.

v.22. A língua estrangeira era um sinal, algo milagroso, para convencer os ímpios do caráter divino do Evangelho que era pregado. A profecia se destina aos crentes que não precisam ser convencidos por milagres ou sinais que apresentem o Evangelho.

v.23. Se todos falarem em línguas verdadeiras mesmo, mas estrangeiras, e entrarem ignorantes de tais idiomas, não dirão que os oradores estão malucos? Pois não estariam sendo úteis.

v.24 e 25. Se todos profetizarem sem linguagem estrangeira, por todos é convencido o visitante, e este adorará a Deus, uma vez convencido da verdade sobre Deus.

v.26. Que fazer? Faça-se tudo para a edificação dos outros, e de si próprio. Esses ruídos modernos, línguas falsas, acaso edificam alguém?

v.27. Que haja ordem e intérprete também.

v.28. Se faltar intérprete, cale-se o que tem o dom de falar língua verdadeira estrangeira, e fale consigo e com Deus, consigo e com Deus, se for língua estrangeira, que só ele e Deus entendam, ou somente com Deus se só Deus entende.

v.32. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas, isto é, creio eu, os profetas podem dominar o seu espírito, não perdem o domino próprio, caindo em êxtase. E, por isso, porque Deus não é Deus de confusão (v.33), todos podem profetizar, um por vez, (v. 31) e fazer tudo com decência e ordem (v 40).

Mas minha conclusão, em tudo que foi dito, é que hoje, com a revelação e o material de conhecimento pleno, perfeito, a Bíblia, que já veio, as línguas como dons do Espírito Santo já cessaram. I Cor. 13:8.


A Fé Viva
A fé é dom de Deus, mas quem precisa exercer a fé para ser salvo, é o homem,não Deus.

Deus deu ao homem a capacidade de crer, e se este quiser exercita-la, tem liberdade de faze-lo. E se não quiser usar tal capacidade, Deus o deixa livre para não exercita-la. Pois se declara em Fil. 1:29 "Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por Ele".

Assim, a fé não glorifica o homem, mas sempre e somente a Deus, que nos deu tanto a capacidade como a liberdade de crer em Jesus. Mas nem todos querem crer e chegam alguns até a tapar o ouvidos e a fechar os olhos para não ouvirem e nem enxergarem o que preferem ignorar. Resistem ao Espírito Santo como aos que apedrejaram a Estevão a quem este dizia: "Homens de duras cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido; vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais ", Atos 7: 51.

Em Heb. 6:4 se fala dos que, em certo sentido, provaram o dom celestial e se fizeram participantes do Espírito Santo a ponto de serem iluminados para conhecerem a verdade, mas resistiram aos apelos do Espírito Santo e não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes enviou a operação do erro para que cressem na mentira, conforme II Tess. 2:10-12.

Nos crentes porém, e só nestes, e não nos incrédulos, Deus é quem opera tanto o querer como o efetuar segundo a sua boa vontade, conforme Fil. 2:13. Mesmo assim tomando Deus a iniciativa, capacitando, estimulando os Seus servos a agirem segundo a Sua divina vontade, Deus ainda prefere deixá-los livres para efetuarem a Sua salvação com temor e tremor.

Aqui em Fil. 2:12 se trata de os salvos da condenação eterna, ainda efetuarem a salvação em seu viver diário, nesta peregrinação presente, no sentido de santificação progressiva, mortificando o velho homem, a velha natureza, e salvando-se cada dia da influencia desta, Col. 3:5.

Deus não trata o homem, que ele prefere livre, como robô, ou marionete. Deus não quer escravos mas filhos livres a servi-lo na fé que opera por amor conforme Gal. 4:7; 5:1 e 13.

Creio que a graça de Deus na salvação do pecador não é irresistível. É condicionada a fé livre do homem, mas a iniciativa na salvação do homem é sempre dEle, de Deus. "Os que dantes conheceu também os predestinou para serem conforme a imagem do seu Filho", Rom. 8:29.

Os que são salvos, os são pela iniciativa de Deus, pois são eleitos, segundo e presciência de Deus Pai, são santificação do Espírito e para obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo. I Pedro 1:2. O Onisciente Deus já sabia antes da fundação do mundo quem iria crer e aceitar a Cristo como Salvador e Senhor. A estes Ele predestinou, fazendo provisão para que lhes chegassem o evangelho, para que pudessem exercer fé livremente no Salvador Senhor Jesus Cristo.

Porque seria que Deus não tivesse evangelizado muitas gerações entres os Chineses no passado? Ele sabia que não adiantaria evangeliza-los pois também sabia que não iam crer nEle. Quando Deus sabe que alguém vai receber Jesus, certamente Deus o prepara e o predestina para a Salvação, como fez com o eunuco enviando-lhe Felipe (Atos 8:26-39).

Mas se Deus depender da fé do homem para salva-lo, isso não glorifica o homem em vez de glorificar a Deus? De modo nenhum. Pois fé não é mérito, o homem não faz nada por merecer, ou para merecer a graça salvadora. A salvação é pela graça mediante a fé, e não vem de obras, é dom de Deus, conforme Efés. 2:8-9.

Imaginemos como ilustração, que alguém que receba tratamento dentário por um mês, fica em dívida de mil reais. Poderia dizer ao seu dentista? "nada lhe devo pois creio muito no senhor que é um ótimo profissional." Que poderia responder o dentista: fé não é mérito, fé não paga a dívida. Pague o que me deve. O senhor não merece tratamento gratuito só por acreditar que eu sou um bom dentista. O senhor não faz mais do que a obrigação de acreditar em mim, pois eu, de fato mereço a sua confiança pois sou profissional muito competente. Contudo, e atenção à sua fé, perdôo-lhe a dívida. E para tanto, fica na minha conta todo o material que empreguei, material, alias, muito caro.

Assim o pecador é salvo por iniciativa graciosa de Deus, em atenção a sua fé em Jesus Cristo seu Filho não porque tal fé tenha originado qualquer direito ou credito de ser salvo. A fé não beneficia o pecador de forma nenhuma. Ele não faz mais do que a obrigação em amar e glorificar a Deus e a Jesus Cristo que pagou o preço infinito para obter perdão de Deus a ele culpado e digno de eterna condenação.

Cristo é muito mais glorificado em pagar o preço da salvação de todos os homens, e permitir que os eternamente perdidos rejeitem livremente o dom gratuito da graça, resistindo a tão grande graça.

Deus não é obrigado por nenhum dever de justiça perdoar a dívida de quem rejeita o perdão e o perdoador. Antes, Deus é mais glorificado ainda em terem Cristo feito propiciação por todo mundo até pelos que o rejeitam conforme I João 2: 2.

E os que se perdem ficam mais dignos de condenação infinita por rejeitarem tão grande graça de dimensão infinita.

Assim Deus é glorificado nos que se salvam e nos que se perdem. Deus não predestinou ninguém a perdição. É o homem que se condena a rejeitar a salvação e a passagem já paga apara o céu.

Glória seja dada ao Deus Eterno, e a Jesus Cristo o Bendito Salvador oferecido a tantos quantos o queira aceitar, assim como aos que queiram rejeita-lo. A oferta de Deus é graciosa. Quem quiser venha, e tome de graça da água da vida, Apoc. 22: 17



Cap 3 - Estudo Bíblico
A Justificação
Tiago 2:24, "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé."
Ainda podemos ver o que diz em Tiago 2:24, "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé." É assim que acaba o seu problema, "o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé". Então é pela fé e pelas obras? Sim, a justificação é pela fé e pelas obras. Mas Paulo disse não aos Romanos que a justificação "é pela fé sem as obras"? Vamos verificar isso em Rom. 3:28, "Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei". Então Tiago está contra Paulo? E Paulo está contra Tiago? A Bíblia tem contradição?

Por não entenderem a Bíblia, muita gente está pregando o falso evangelho. É que nós não estamos pregando o evangelho de fé mais obras para a salvação. Nós temos o que Paulo disse: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem da obras para que ninguém se glorie". É este o evangelho que nós cremos.

Não são as obras, minhas obras, que vão me salvar. Então eu não preciso de fazer obras para me salvar. Eu já estou salvo. Cristo disse: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve as minhas palavras, e crê nAquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5:24).

Três Promessas:

"Tem a vida eterna". Quando? "Tem". No presente, já.
"Não entrará em condenação". Quando? O futuro. Nunca vai entrar em condenação quem crer nEle.
"Mas passou da morte para a vida". Já está em uma nova vida em Cristo. "Quem está em Cristo é uma nova criatura, passou o que era velho, eis que tudo se fez novo". II Cor. 5:17.
Então, eu posso dizer que eu estou salvo, porque crer em Jesus eu creio. Obras perfeitas eu não tenho, e nem vou ter neste mundo. Obediência perfeita eu não tenho. Olha, tenho ouvido certos pregadores dizerem de púlpito, já vi um pelo menos dizer o seguinte, dizer ao auditório: "obedece a Deus para poder salvar-se". Eu estranhei nisso. "Obedece para se salvar"? Não é nossa obediência que nos salva. Quanta obediência Deus vai nos pedir? Se fosse obediência para a salvação Deus exige quanta? 50% de obediência? Teria que ser 100% de obediência não séria? 50% de obediência seria a metade desse tal valor.

De fato que não é nossa obediência: "...não vem de vós..." Quando Paulo disse: "...não vem de vós...", quis dizer não vem da vossa obediência, não vem das vossas obras, do vosso batismo, não vem de nada do que façais, "pela graça sois salvo...". Mas é pelo meio da fé, uma fé firme, mas é uma fé verdadeira, porque Tiago fala em duas fés. Fala de fé morta e fé viva.

Voltando em Tiago 2:26; "Porque, assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta ." Então é fé morta. Existe fé morta, sem obras. Já que não produz obras, não é a verdadeira fé. A verdadeira fé é produtor de obras, mas não são as obras da fé que nos salvam. Quem salva é Cristo mediante a fé. Para ter as obras da fé é preciso ter o que primeiro? É preciso ter fé em Jesus, isto é o salvador. Então só que tem fé em Jesus é que vai conseguir ter perseverança, vai conseguir guardar os mandamentos até certo ponto, pelo menos no ensino dos mandamentos, mas nunca vai ter uma obediência perfeita. Ai de nós se Deus exigi-se obediência para a salvação.

Mas Tiago disse: "Vedes que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé." Agora queira que os irmãos me explicassem isso: Tiago diz que "a justificação é pelas obras e pela fé", e Paulo disse que o "homem é justificado pela fé sem as obras". Como é que vocês me explicam isso? Mas Paulo disse que a justificação não é pelas obras da fé. A justificação é pela fé: "com isso concluímos pois que o homem é justificado pela fé, sem as obras". É sem as obras. Porque Tiago disse "que é pela fé e pelas obras, a justificação."? Então, há saída para isso? Há. Vamos procurar entender a Bíblia, mas a palavra "justificação" em Tiago tem o sentido diferente da palavra "justificação" em Paulo, é isso que precisamos entender.

O que quer dizer Paulo com "justificação"? Paulo esta vendo o crente como que diante de um juiz, diante de um tribunal. Todos pecaram, todos estão em falta, mas são justificados gratuitamente, pela Sua graça e pela Redenção que há em Cristo Jesus. Isso é Rom. 3. Todos estão em pecado, mas são justificados de graça, por causa da Redenção, do preço que Cristo pagou, mediante a fé é claro. Então o que Paulo está dizendo é o seguinte: que o réu que está diante do juiz, que merece condenação, finalmente ele alcança o que? Não a condenação, mas a justificação. Então ele alcança a posição de um justo, e se livra da condenação. Então a palavra "justificação" em Paulo é o mesmo que "salvação". É salvação da condenação do juiz, salvação da condenação eterna. Então como é que o homem alcança essa petição de justo, de salvo da condenação? É pelas obras? De forma nenhuma. É só pela fé diz Paulo, sem as obras.

Sem as obras da lei. Sem nem das obras da lei de Deus salvam. Muito menos as obras que não são da lei de Deus, as obras das leis humanas. Obras nenhuma salvam. "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós é dom de Deus, não vem de obras para que ninguém se glorie." Ele é justo, ele é salvo da condenação. Então, a palavra ‘justificação’ usada por Paulo é a mesma de salvação. A salvação da condenação ele disse. O homem justificado é salvo da condenação eterna.

O que significa "justificação" em Tiago então? Em Tiago, a palavra tem um outro sentido meus caros. A palavra "justificação" em Tiago, tem o sentido de a pessoa mostrar que era justa. Ela se revela justa não só pela fé mas também pela suas obras. "Pelos frutos se conhece as árvores", dizia Jesus, nenhuma árvore má dá bons frutos, nenhuma árvore boa dá má frutos, "pelos seus frutos vos os conhecereis" dizia Jesus. Então o que Tiago esta mostrando, é dois tipos de fé. Não é que a salvação é por fé ou por obras. Não é este o assunto de Tiago. O assunto é: existem dois tipos de fé, a fé verdadeira e a fé falsa, a fé viva e a fé morta.

Agora o homem é justificado como possuindo a fé viva, se ele tiver fé mais obras. Agora, sim, vamos entender Tiago. O homem é justificado pela fé mais obras. Mas Tiago não está falando em salvação. Está falando de justificação em outro sentido.

Nós podemos provar isso na Bíblia também, que a palavra "justificação" tem dois sentidos diferentes. Querem ver? Vamos a Salmos 51: 4. Aqui aparece a palavra Justificado, não no sentido de Tiago e não no sentido de Paulo. Querem ver, mostrando que a Bíblia usa a palavra Justificação, no sentido de Tiago também. "Contra Ti, contra Ti somente pequei, e fiz o que aos teus olhos parece mal, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares". O que é que ele disse a Deus, nestas palavras "contra Ti, contra Ti somente pequei", para que sejas justificados, para que tu sejas justificado Senhor, quando falares contra o meu pecado, e quando me julgares, digno de condenação e de castigo, que te mostres puro neste julgamentos? "Contra ti pequei". Ele está confessando a Deus, estou confessando que pequei contra Ti, para que tu sejas justificado quando falares contra mim, contra o meu pecado. Que serás justificado naquele dia que vai falar contra mim.

Mas Deus vai ser justificado? Se justificação significa salvação, a caso Deus precisa de salvação? Deus é salvo. Claro que Ele é salvo do mal do pecado. Ele nunca pecou. Então em que sentido o salmista esta dizendo? No sentido de Tiago. Que Tu te revele justo, que Se mostre justo no Seu julgamento. Não é para alcançar justiça. Deus não precisa alcançar a posição de um justo. Ele não é um pecador. Quem precisa a salvação é o pecador. Deus é O Justo. Por isso que Paulo diz que o pecador alcança a posição de justo mediante a fé e não por obras. E Tiago diz, noutro sentido, que há pessoas que se mostram justas, elas são justificadas, elas se revela como justos, não só pela sua fé, mas pelas suas obras também. "Porque pelos frutos se conhece a árvore".

É isso então. Não há contradição na Bíblia. Eu aceito o que diz Tiago e o que diz Paulo. Cada qual com o seu lugar. O que nós temos que fazer é apreender interpretar o texto à luz do contexto. O assunto de Tiago não é como salvar-se. O assunto de Tiago é qual é a fé verdadeira e qual é a fé morta. Ele está discutindo dois tipos de fé. Esse é o assunto.

A fé verdadeira colocada em Jesus Cristo é uma fé viva. Frutifica em boas obras que agradem a Deus. Boas no sentido relativo, porque obras perfeitas ninguém tem neste mundo. A fé morta, por outro lado, é uma fé não colocada em Jesus, mas fora de Cristo, e que não funciona. É morta. Não produz os frutos daquela fé depositada em Jesus Cristo. Tiago mostra então que há dois tipos de fé, e o homem se revela justo e se declara um justo, um salvo, tendo fé viva ao ostentar em Jesus. E uma fé desta ordem trazendo frutos vai permitir que o homem ostente também frutos de justiça, frutos da verdadeira fé, frutos que glorifiquem a Deus, e que trazem maior galardão aquele que já esta salvo pela fé.

Como se percebe então, não há contradição entre o ensino da Bíblia na epistola de Tiago e o ensino da Bíblia na epistola de Paulo. É preciso compreender que as vezes uma mesma palavra, como palavra "justificação", podem ter sentidos diferentes. Temos que nos atentar para o contexto, para o assunto que se trata, para saber interpretar cada uma destas palavras. Temos na língua portuguesa palavras que podem mudar de sentido conforme o assunto que as encerra. Por exemplo, a palavra "pena". Se eu falar, em questões jurídicas, que um certo homem vai sofrer uma pena de 30 anos de cadeia, a que me refiro? Com a palavra "pena" refiro-me à sentença do juiz. E, se eu disser: eu tenho muita pena desse condenado. Ao que estou me referindo? A minha compaixão. A palavra "pena" ora significará sentença ora significará compaixão. Paulo e Tiago disseram verdades que se completam e não se contradizem.

A Palavra "justificação" em Paulo, tem o significado equivalente ao de libertação da condenação diante do juiz supremo que é Deus. Mediante a fé em Jesus Cristo, o homem é "justificado" livre da condenação eterna. A palavra "justificação" em Paulo é equivalente a "salvação" então. Mas a palavras em Tiago significa, não propriamente salvação, mas a demonstração do caráter da pessoa salva. A pessoa realmente salva demostra-se salva. É justificada como salva, tanto pela sua fé como pelas suas obras.

As obras revelam o tipo de fé, se é verdadeira ou não. O homem é justificado pela fé sem as obras, diz Paulo. Mas ele está usando a palavra justificação no sentido de salvação da condenação perante o juiz que é Deus. Tiago diz que o homem é justificado pela fé e pelas obras. Tiago não esta tratando aqui de salvação pela fé e pelas obras. Está mostrando simplesmente que o homem se demostra justo, ou salvo, tanto pela sua fé ou tanto pelas suas obras, porque as obras decorrem do salvo como conseqüências daquela fé verdadeira em Jesus Cristo.

Pois em Efés. 2:8-10 Paulo já mostrou que a salvação não vem de obras, para que ninguém se glorie. Mas também disse que somos feituras suas, isto é em Cristo Jesus, para as boas obras, as quais Deus nos preparou para que andássemos nelas.

O assunto de Paulo em Rom. 3 é como alcançar salvação. Isto se faz mediante a fé. O assunto em Tiago é como mostrar-se salvo. Então se diz que o homem se mostra, se demonstra salvo, ou é justificado, nesse sentido de revelar-se justo, assim pela fé como pelas obras. Os dois estão certos. Cada um no tema que esta abordando.

Cuidado em não tirar o versículo do capítulo em que se encerra. Examinar sempre o texto à luz do contexto. É preciso saber do assunto de que se trata para compreender-se a palavra em foco. Assim a palavra justificação, tem dois sentido diferentes. Não há contradição na Bíblia.

Há duas verdades: a narrada por Paulo quanto a justificação, e a narrada por Tiago. As duas verdades se completam, não se chocam.



Cap 4 - Casamento
I – Que é casamento?
II – A quem é lícito casar-se?
I – Que é casamento?

II – A quem é lícito casar-se?

I

Casamento é a união corporal sexual entre homem e mulher, mesmo pecaminosa 1Cor. 6:16; Deuteronômio 22 : 28-29

De acordo com a Bíblia até mesmo a relação sexual com uma prostituta é uma forma de casamento, visto que o homem que se une a ela “faz-se um corpo com ela”.

II

É licito desde que não seja em jugo desigual (2Cor. 6:14-16); ou em parentesco próximo ou em desagrado de Deus (Deuteronômio 24: 1-4 por exemplo; Levitico.18).

1 – a) um solteiro com uma solteira: Caso de Adão e Eva.

2 – a) a um viúvo com viúva;

b) a um viúvo com uma solteira;

c) a uma viúva com um solteiro. 1Cor. 7:39

3 - No meu parecer, a um homem que perdeu a esposa por causa de adultério dela – com outra mulher solteira ou viúva – Mateus 19:9.

Comentários

Se, perante Deus e conforme a Bíblia, casamento é a união sexual entre homem e mulher, segue-se que não é casamento a rigor:

1 – Convivência sem relações sexuais. Esta poderá ser em certos casos, pecaminosa, inconveniente, ainda que casamento não seja. É licita a separação antes da primeira relação sexual ao menos perante Deus, mesmo aos que registrarem contrato, movidos por força maior, como seja para evitar casamento em jugo desigual ou inconveniente perante Deus.

2 – O mero registro civil em cartório. Por que em cartório se casaram Adão e Eva? Cartório não casa, nem dá a luz uma criança; só registra o contrato nupcial ou o nascimento de filhos.

3 – A mera cerimônia religiosa que anuncia o casamento. Igreja não casa. Não é essa sua missão. Não se encontra, a meu ver, na Bíblia, exemplo de Igreja envolver-se em atos de casamento. Parece-me que Jesus e seus discípulos foram individualmente, não em caráter de Igreja, convidados a assistir a bodas, em casa particular, não em templo – João2 1-2.

4 – Não é casamento, mas fornicação (muito pecaminosa) a “união” homossexual – Romanos1: 24-27.


É casamento, embora ilegal, ilícito, não geralmente reconhecido pela sociedade, a união sexual de um homem, solteiro ou casado, com uma meretriz. E, por se fazerem um só corpo, fica tal homem no dever, perante Deus, de assumir a responsabilidade de manter a mesma como esposa enquanto ela lhe permanecer fiel, não se entregando a outro homem – 1Cor.6:16

E por serem perante Deus “um corpo”, não deveriam nunca separar-se: “O que Deus ajuntou (explico eu, considera união em uma carne) não o separe o homem”. Não se diz: os que Deus ajuntou, pois Deus não autorizaria tal união pecaminosa de um homem com uma meretriz. Mas “o que ajuntou”, aquilo que considera unido numa carne, num corpo, pela iniciativa dos dois por adultério, não o separe, desuna o homem, quebrando os laços familiares já constituídos – Mateus 19:6.

E se tal homem for previamente casado e possui a esposa anterior a meretriz, deverá arcar com a responsabilidade de manter as suas esposas, sejam quantas lhe forem fiéis, como fizeram os patriarcas Abrão, Jacob e outros em Israel.

Tal poligamia, embora não recomendada, nem aprovada como justa por Deus, ainda fora tolerada como o menor dos males. Pois mal maior seria o homem cometer a injustiça de manter só uma das esposas, desprezando as outras como se faz modernamente.

Suponhamos que da união de um homem com uma meretriz nascesse um filho. Seria justo quebrar-se tal família, deixando a criança ou sem pai, ou sem mãe?

Mas se a prostituta aceitar, depois dessa ultima relação sexual outro cônjuge, então ela terá quebrado a sua ultima família, tendo o dever de ficar sujeita ao ultimo marido, sem direito de voltar ao penúltimo ou aos anteriores – Deuteronômio24: 1-4.

Pois nem que ficasse viúva do ultimo lhe seria licito retornar para unir-se ao marido anterior, pois tal seria “abominação perante Deus” Deuteronomio24: 1-4.

União sexual é casamento e família, tanto como a de Adão e Eva. Os filhos de tal união fazem parte da família e tem direito aos pais. Estes têm deveres para com os filhos. Não existem sexualmente amigados, mas casados. Nem mãe solteira, mas casada ou viúva, ainda que separada do esposo. Diante de Deus ela tem o dever de submeter-se ao marido e este o dever de recebê-la como esposa enquanto lhe for fiel, não aceitando ligação conjugal a outro homem.

Cristo mandou “que a mulher se não aparte do marido, se porem se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido” (mesmo que este tenha outras esposas, como Abrão e Jacob tiveram mais de uma e todas se sujeitavam ao cabeça do lar). “E que o marido não deixe a mulher” 1Cor.7:10-11.

É claro, penso eu, que só não deve deixá-la enquanto for sua mulher e não de outro homem, não pertencera mais ao anterior, nem devera voltar a este, a julgar pelo que se diz em Deuteronômio 24:1-4. Assim sendo, deveria ficar fiel ao ultimo marido e não voltar ao anterior nem pecar de outra maneira em novo adultério, passando a novo esposo: “Vai-te e não peque mais” João 8:11.

E o marido anterior, penso eu, teria direito de tomar outra esposa, pois não rejeitou a que adulterou contra ele, foi rejeitado por ela ao se ligar ela a outro homem. E alem de rejeitado, desligado estaria dela, sem direito de se religar sexualmente a ela, de acordo com Deuteronômio 24: 1-4.

Por esse motivo penso que não se encontrara tal marido (rejeitado por mulher que adulterou contra ele) no pecado de adultério anunciado em Mateus19: 9 e Marcos10:11, se casar-se com outra. Pois não mais tem direito a mulher que o deixou, depois que foi contaminada por adultério – Deuteronomio24: 1-4.

Pode parecer por Marcos10: 11 que tal marido repudiado cometa adultério se casar-se com outra mulher. Mas ao exame cuidadoso das palavras, tal marido só cometeria (penso eu) adultério se ele deixasse (rejeitasse) a sua esposa. Mas em cometendo ela adultério, não seria ele a deixá-la, mas ela a deixá-lo de lado.

Por Mateus 19:9, penso que se casando com outra mulher, não comete adultério o homem se é desligado da esposa por fornicação dela, ou seja, adultério dela. Submetendo-se que ao ocorrer o adultério dela, é ela que repudia o prévio esposo, pois não tem ela o direito de retornar a união corporal com o primeiro marido, nem este o de recebê-la como esposa – Deuteronomio24: 1-4.

Então me parece que nem no caso de Mateus5: 32; 19:9 nem de Marcos10: 11 o homem rejeitado mediante adultério da esposa, cometeria o pecado de adultério contra ela em casar-se com outra. Pois se proíbe tal segundo casamento ao homem que deixar sua mulher, esposa que só a ele pertença.

Ora, se esta adulterar, deixará de pertencer ao marido que abandonou. E este não terá rejeitado sua mulher em casar-se com outra, visto que a anterior não é mais sua mulher mas do ultimo marido dela.

Porque é que Cristo somente diz em relação a mulher (e não a homem) que se for vitima de rejeição não devera casar-se? Dando a entender que a esposa rejeitada em se casar de novo com outro homem adulteraria contra o marido que a repudiou? (Mat. 19:9; Marc. 10:12). Acredito que é porque mesmo repudiada, diante de Deus ela ainda pertence ao marido que a rejeitou e esta em condições de ser aceita por ele em reconciliação, se não se ligar ela a outro marido. (1Cor7: 11).

E se for o homem objeto de repudio, incidira em adultério em se casar com outra mulher? Penso que nem sempre. Pois já dei meu parecer que se ele foi rejeitado, devido a união de sua esposa a outro marido, tem direito de tomar outra esposa (Mat 5:32; 19:9). Creio que provavelmente não cometeria adultério contra a que o abandonou, pois ela não é mais dele – Deuteronômio 24:1-4.

Mas se ela apenas se separar dele, ou rejeitando-o ou sendo rejeitada, se ficar sem novo casamento ainda pertence a ele, é um só corpo com ele perante Deus, e tem direito de manter-se ligada a ele como seu cônjuge (1Cor7: 11). A família persiste. Mesmo que tal esposo se ligue a outra mulher, a esposa anterior ainda lhe pertence.

Mas se assim pensamos, não estaremos admitindo princípios diferentes para a mulher e para o homem?

Sim. Mas creio que a Bíblia apresenta princípios diferentes para o homem e a mulher, pois eles diferem um ser do outro, tem missões diferentes, diferentes responsabilidades. Nem por esse motivo a mulher é inferior ao homem. Nem há injustiça na desigualdade.

Deus tolerou (não aprovou, nem recomendou) que um homem mantivesse ao mesmo tempo mais de uma esposa, mas jamais admitiu que uma mulher tivesse a um tempo mais de um marido.

Por que seria assim?

A missão do homem, por criação é a de governar; a da mulher a de complementá-lo como quem ajuda o cabeça da família (Gênesis 2:18; 1Cor. 11:3; 1Timóteo2:12-13).

É possível (embora não seja o ideal) a um homem governar varias esposas. É impraticável a uma mulher viver continuamente sujeita a dois senhores: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” – disse Jesus (Mat.6:24).

Também Deus não permitiu que contaminada por adultério, uma mulher retornasse a comunhão conjugal com o marido anterior, ainda que como viúva de seu ultimo cônjuge (Deut. 24:1-4).

A conversão ou regeneração dum cônjuge não altera sua situação familiar. Assim sendo, se o marido se converter e a esposa continuar incrédula, nem por esse motivo devera o esposo rejeita-la: “Fique cada um no estado em que foi chamado” – 1Cor7: 12-20. Jesus, neste planeta, não deixara este ensino, mas Paulo o acrescentou por inspiração divina.

“É melhor casar-se do que abrasar-se” – também esta escrito. Mas tal principio só se aplica a pessoas solteiras e pessoas viúvas – 1Cor. 7:9. Princípios mais altos descolam princípios menores. Mais importante é evitar adultério, destruindo famílias; evitar inicio de vida matrimonial em casamento misto, sob jugo desigual.

E em caso de estupro, se formaria um só corpo?

Penso, isso constituiria uma forma, ainda que indigna, de casamento, tal união realizada brutalmente, cruelmente, pela força resultaria numa família. Se de tal união maligna nascer uma criança, não será ela membro da família? Não teria pai? Não teria mãe? Não seria mal maior a destruição de tal família, deixando abandonada a mulher sem seu marido, o filho ou filha sem pai ou sem mãe, em abandono no mundo mau?

Logo, concluo que Deus não permite as seguintes situações:

1) Divorcio ou separação de cônjuges, a não ser, penso eu, em caso de fornicação (pecado sexual de infidelidade da mulher) – 1Cor7: 10-11; Mat.19:. Pois tal mulher não deverá retornar ao marido contra quem adulterou (Deut. 24:1-4).

2) Novo casamento da mulher separada do ultimo marido, a não ser, penso eu, que este morra (1Cor7: 10-11). Admito que viúva possa casar-se (1Cor7: 11-39).

3) Casamento misto, isto é, entre cristão genuíno e incrédula ou entre cristã e incrédulo. Pois tal união constituiria associação em “jugo desigual” (jugo do crente a Deus, jugo do incrédulo a Satanás) – 2Cor. 6:14-18.

As leis de uma nação poderão permitir situações pecaminosas, mas não com consentimento de Deus.

Quem queira de fato obedecer a vontade preferencial de Deus, evite tais pecados. E será bem-aventurado, feliz, se colocar sua alegria no Senhor e em suas valiosas e eternas bênçãos – “Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo: Regozijai-vos” – Filipenses 4:4.

Casamento

É casamento a união sexual entre homem e mulher. Até união imoral ou ilícita ou condenável ou pecaminosa constitui forma indesejável, abominável de casamento. “Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela”. Conforme lemos na Bíblia (em Marcos10: 11) o adultério é, portanto, uma forma, embora pecaminosa, de casamento: casamento mau, iníquo. Se casamento por meio de adultério já é pecado, desfazer a união dos mal casados, constituídos num só corpo, seria um pecado a mais. Dos males fique-se com o menor. Conserve-se a família mesmo mal formada em lugar de destruí-la. “Não são mais dois, mas uma só carne; Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus19: 5 e 6; 1Cor6: 16).

Parece que Deus prefere não destruir famílias ainda que mal formadas. Os 12 filhos de Israel que formaram a Nação eleita de Deus são filhos de 4 esposas de Jacob. Isso não significa que Deus tivesse aprovado a poligamia. Salomão é filho do rei David com aquela com quem cometeu adultério, Betsabá: filho ilegítimo, bastardo, mas ainda filho em algum sentido.

O caso das bem intencionadas reparações promovidas por Esdras merece consideração.

Se fossemos atualmente seguir o exemplo de Esdras, que achou por bem reparar o mal cometido pelo povo de Israel de casamentos com mulheres estrangeiras, promovendo a separação de casais, sim se fossemos hoje imitar tais separações iríamos contra o que a Bíblia estabelece em 1Cor7: 12: “Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe”. Este ensino não fora dado por Jesus quanto andava na terra, mas nos chega através de Paulo, certamente por inspiração divina, para completar ou esclarecer a doutrina dada por Jesus: “... que a mulher não aparte do marido” (1Cor7: 10).

Não vejo evidencia Bíblica de que Deus tenha ordenado a Esdras ou a Seconias que promovesse tal tipo de reparação que destruiu famílias constituídas. A Bíblia registrou o que acontecera naquela época do passado. Esdras agiu de boa intenção, crendo que fazia a vontade de Deus. Mas naquela época ele não conhecia as doutrinas mais elevadas da dispensação da graça.

É certo que um casamento ideal seria o que reunisse todas as qualificações e condições seguintes:

1- Casamento conforme a vontade preferencial de Deus;

2- entre cristãos genuínos;

3- sob o apoio das famílias envolvidas;

4- sob a oração de uma igreja verdadeira;

5- com cumprimento das leis civis (registro em cartório, etc.);

6- baseado em amor puro e em sabedoria;

7- entre pessoas a quem seria licito casar.

Mas se a união conjugal se operar sem uma ou todas as condições citadas, deixara de constituir casamento?

Deixara de formar família?

Os filhos que gerar deixarão de ser filhos?

Os pais deixarão de ser pais?

Se assim fosse, quantos casamentos teríamos na sociedade moderna e corrupta em que vivemos? Quantas famílias seriam contadas?

O mal de não se considerarem casados, mas solteiros ou apenas amigados, os que unem seus corpos pecaminosamente é de conseqüências funestas: concorre para incentivar e multiplicar adultérios.

O homem que vive conjugalmente com uma mulher, sem registro legal da união estará sujeito a tentação de considerar-se solteiro; e em condições de casar com outra mulher, e até legalmente abandonando a primeira.

Pode ser que tal mulher abandonada passe a considerar-se não casada e em condições de ligar-se a outro marido. Se houver filhos com quem ficarão?

E se tais pessoas não se acreditarem casadas por não ter ocorrido registro civil de casamento de suas uniões, novos adultérios se poderão facilmente suceder, com novas famílias a se formarem e velhas famílias a serem destruídas.

Se a mulher abandonada cumprisse o ensino bíblico de 1Cor.7: 11, ficando sem casar, reconhecendo que esta casada de fato (ainda que não juridicamente) com o marido que a rejeitou, com direito de reconciliar-se com ele, pois pertence a ele não seria melhor?

Eis uma das razões por que Deus em Sua sabedoria ordena que a mulher rejeitada fique sem casar. Pois se aceitar outro marido, ficara sem direito de retornar a seu anterior esposo em reconciliação conjugal (Deuteronomio24:1, 4). E cometera adultério tanto ela quanto o que casar com a repudiada (Mateus19: 9). Quem se casar com ela cometera adultério contra seu primeiro marido ao qual ela mesmo rejeitada pertence por direito, com possibilidade de a ele retornar. E conviria que ela permanecesse sem casar a espera de que ele se arrependesse de rejeita-la e a aceitasse de volta, salvando a família de permanente destruição.

Creio que Deus prefere não destruir mas construir famílias. Ele instituiu a família. E é de seu plano multiplica-las (Gênesis1: 28).

Parece preferível que permaneça uma união já concretizada, ainda que mal feita, pecaminosamente, a desfaze-la, o que seria mal maior. Se é forçoso escolher um entre dois males, que se escolha o mal menor e rejeite o mal maior. Se o casamento foi pecaminoso, por meio de adultério, é preferível que permaneça, mormente se resultarem filhos. Pois desfazer tal união seria mal maior, deixaria filhos inocentes desamparados de pai e mãe; e favoreceria outras uniões pecaminosas.

O que tem acontecido na atualidade é que quando um homem comete adultério, sendo já casado e tomando para si outra mulher, a primeira frequentemente rejeita o marido, quando deveria permanecer fiel a ele. Melhor não seria que o marido assumisse a responsabilidade de sustentar nesse caso as suas duas mulheres, com os filhos que ambas tivessem dele? Seria de fato uma poligamia que nunca deveria ter se realizado, pois é pecaminosa. Deus fez uma só Eva para um só Adão. Mas uma vez realizado o mal, não serial mal maior sacrificar uma das esposas (e seus filhos se os adquiriu), lançando fora?

O rei Davi não jogou fora Betsaba e seu filho Salomão, e nesse ponto se livrou de cometer mais uma injustiça.

Por que permitiu Deus que a escrava Agar e seu filho Ismael fosse retirados do convívio familiar (Genesis21: 6-13). Quem sabe se houve nesse caso motivos de força maior, proteger Isaac de perseguição, salvar-lhe a herança (Galatas4:29 -30).

Mas não prece que fosse essa a regra, mas uma exceção. A iniciativa foi de Sara, e Deus permitiu que a vontade dela prevalecesse. Mas Jacó não despediu nenhuma de suas quatro mulheres, Deus permitiu certos outros divórcios por causa da dureza dos corações (Mateus19: 8). Permitiu-os como o menor dos males, assim como permitiu vinganças nos tempos do Velho Testamento.

Mas que houvesse justiça em tais vinganças: justas proporções – olho por olho, dente por dente (Mateus5: 38-41). Mas na era da graça ensino mais alto se deu: “Não vos vingueis a vós mesmos...”(Romanos12: 19).

E no regime ou dispensação da graça Jesus combateu o divorcio, a não ser talvez em casos de força maior (adultério ou fornicação da mulher) Mateus19: 9. Condenou divorcio mesmo em casos de dureza de corações. Prefere salvar famílias: não destruí-las (1Cor7: 10-14,16): “O ladrão não vem senão roubar, a matar e a destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundancia” (João10: 10).

Se os jovens adúlteros desta época moderna, tentados a praticarem o chamado sexo livre, se compenetrassem de que cada união sexual com nova mulher que cometessem implicaria em casamento (uma só carne), laços de mutua responsabilidade conjugal que não se devem extinguir, provavelmente pensariam duas vezes antes de cometer fornicação. Não formariam um corpo com prostituta. Pois teriam que assumir a responsabilidade de manter a união. Pois se não são mais dois mas uma só carne, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mateus19: 6 e 1 Cor6: 16)

Se um homem toma sexualmente a esposa de outro, deve assumir responsabilidade como o marido atual dela e pais dos filhos que dela tiver. E de acordo com Deuteronomio24:1-4 tal mulher não devera voltar ao que foi seu marido anterior, contaminada por adultério. Isso é abominação perante Deus. E por ser abominação se estabeleceu a lei citada. É verdade que não estamos hoje como cristãos, sob o regime da lei, em posição de escravos. Somos filhos, livres. Mas não devemos usar da liberdade para dar ocasião a carne. Mas servir uns aos outros na motivação mais alta que a legal, na motivação do amor (Galatas4: 5, 7: 5:1, 6, 13).

Não estamos os cristãos sob os dez mandamentos como leis, com suas penalidades. Mas os princípios morais que fundamentaram as leis permanecem no regime da graça e da liberdade. Matar, adulterar, furtar, desonrar pai e mãe continuam a constituir pecados. E o que era abominável a Deus continua a sê-lo, mesmo sob o regime da liberdade. Não mataria um inimigo, não por estar sob proibição legal, mas por irradiar amor, fruto do Espírito Santo (Galatas5: 18,22).

As leis do país podem permitir divorcio em certos casos, mas nem sempre com a aprovação de Deus. Também nem Deus nem as leis nacionais aprovam promoção de poligamia. Entretanto quantos homens hodiernamente praticam poligamia disfarçada? Pois possuem varias mulheres, uma dentro de casa, as outras fora, com os filhos delas. A poligamia entre os hebreus era menos iníqua, embora injusta também. Pelo menos o esposo assumia responsabilidade para com suas mulheres e filhos, cuidando deles dentro de sua casa, em nível de respeito familiar. A sociedade moderna, ao menos no mundo ocidental, não aceita tal situação. Contudo não impede poligamia. Apenas quer impedir que apareça. E oculta-la não é facilitar o aumento de incidência dela? Se o pecado pode ficar oculto é mais fácil comete-lo. Mas nada há encoberto que não venha a luz, declarou Jesus.

Como reparar então o dano já realizado? É melhor evita-lo que repara-lo. Para evitar tais pecados com suas conseqüências só se façam casamentos dentro da aprovação de Deus.

Para consertar, sigamos os princípios bíblicos.

Se estas ligado a cônjuge, mesmo sob sugo desigual, não te desligues (1Cor7: 10).

Esta a mulher separada do marido? Fique sem casar. Ou se reconcilie com o marido (ainda que ele tenha outras mulheres) 1Cor7: 11.

Esta a mulher mal casada? Seja fiel ao esposo, sofra a carga, ao menos por amor a Deus, que não se agrada com separações dos que constituem uma só carne (Mateus19: 6).

Que o homem casar? Não cometa adultério. Não toque em mulher que tenha marido, ainda que separada dele. Pois ainda tem ela direito a ele. Quem sabe se virão reconciliar-se? Ainda que não se reconciliem, não se cometa o adultério (pecado contra um cônjuge é ofensa a Deus).

O que se casar com repudiada de marido também comete adultério tanto quanto ela (Mateus19: 9).

Quer o homem ou a mulher casar? Não o faça senão com pessoa virgem ou viúva, e quando permitido por Deus (Ver folha 1).

A Bíblia é clara e taxativa: “Todavia aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porem, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido”. (1Cor7: 10).

“Que fique sem casar foi dito a mulher. Penso que não ao homem. Porque seria? Porque se a separação se der por causa de fornicação da mulher, o marido não cometera necessariamente adultério se casar com outra mulher, segundo o meu parecer e minha interpretação de Mateus19: 9. Mas não sou dogmático nesse ponto. Há quem pense que tudo quanto se ordena ao homem nessa matéria, ou à mulher, cabe aos dois. Penso que o homem é de situação diferente a da mulher. Não há jeito de ter uma mulher sobre si duas cabeças, dois esposos. Pois “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. (Mateus6: 24).

Embora não deixe de ser pecaminoso o ingresso numa situação de poligamia, em que uma cabeça masculina governe duas ou mais mulheres, ainda existiria, no caso, certa possibilidade de um mesmo governante dirigir varias mulheres, todas sujeitando-se a ele.

Em um resumo ao que já foi exposto, proporemos algumas soluções a freqüentes problemas de natureza sexual:

1 – A mulher casada é rejeitada pelo marido.

Fiquem os dois sem casar com outra pessoa. Ou melhor, reconciliem-se (1Cor7: 11).

2 – A mulher rejeita o marido e fica solitária.

Solução: A mesma anterior.

3 – A mulher rejeita o marido e se liga sexualmente a outro homem.

Fique ela fiel ao ultimo marido. Não deverá voltar aquele do qual se separou (Deuteronomio24: 1,4)

Em razão do adultério de sua mulher, o primeiro esposo, poderá sem cometer adultério, casar com outra mulher, é minha opinião, sem dogmatizar (Mateus19: 9).

4 – O homem casado se liga sexualmente a outra mulher. Peca por adultério contra a primeira.

Solução que me parece mais justa, embora não aceita no mundo ocidental por muita gente: Assuma ele a responsabilidade de manter-se unido a suas mulheres, sustentando-as com os filhos que tiverem. E fiquem elas sujeitas ao cabeça da casa.

(Caso dos patriarcas Hebreus citados).

5 – O homem casado se une sexualmente a outra mulher e rejeita a primeira.

Fique a mulher sem casar ou se reconcilie com seu esposo se ele aceitar de volta (1Cor7: 11 e Mateus19: 9). Do contrario o que se casar com a repudiada cometera adultério, assim como ela também. E cuide o marido das mulheres que tomou e dos filhos que tiverem, como os patriarcas citados de Israel.

6 – O homem solteiro se liga sexualmente a uma mulher solteira.

Regularizem sua situação perante as leis civis, registrando em cartório seu casamento ainda que mal feito (seja casamento misto de crente com cônjuge incrédulo: seja casamento contrario a forma ideal citada anteriormente (Deuteronomio22: 28, 29). Pois se não são mais dois, mas uma só carne, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mateus19: 6). Aquilo que Deus ajuntou (não aqueles; não o separe o homem. Deus não ajunta um homem a uma meretriz. Mas considera tal união consumada com o uma só carne. (1Cor6: 16).

7 – A mulher é estuprada por homem solteiro ou casado, sendo ela ou solteira ou casada.

Nesse problema difícil, frente a tão grande maldade de um homem, não é fácil justa reparação. Aqui deixo meu parecer, sem ser dogmático. O que se fazia em Israel variava conforme pudesse ou não a mulher pedir socorro, e conforme estivesse ou não em contrato de casamento (Deuteronomio22: 23, 27).

Em referencia a virgem não desposada, teria o homem, que a humilhou, mantê-la como sua mulher (Deuteronomio22: 28, 29). Neste ultimo caso, como já não estamos no Brasil no regime de pena de morte, que se deve fazer? Penso que a solução seria ele arrepender-se, pedir perdão a Deus e a ela, e assumir a responsabilidade de esposo para com ela. E julgo que seria melhor que ela passasse a sujeitar-se a ele em espírito de perdão e amor.

Se ela já era casada, penso que deva conservar-se ligada ao ultimo que se relacionou sexualmente com ela. Pois retornar a seu primeiro cônjuge não me parece certo, após ter sido contaminada, a luz do que entendo por Deuteronomio24: 1,4.

Penso que caiba aqui o principio mencionado em 1Cor7: 24, 27: “...cada um fique diante de Deus no estado em que foi chamado; estas ligado a mulher? Não busque separar-te”.

8 - São noivos?

Não se comprometam a casar. O noivado deve ser um estudo mutuo, para que se conheçam espiritualmente melhor, a fim de saberem se convêm ou não o casamento. O Cristão deverá procurar saber se a pessoa com quem examina a conveniência de um casamento é em realidade de Cristo. Que o noivado transcorra com muito respeito mutuo. Não sob paixão desenfreada. Um não tem direito de tocar no outro. Que o cumprimento seja o único toque de mãos, fugaz. Nada de beijos, abraços, mãos dadas, intimamente corporal que só cabe a casados (1Tim5: 12; 1Cor7: 1,3-5).

Que no espírito de amor espiritual, puro, desinteresseiro, altruísta, e oração, busquem descobrir e seguir a vontade preferencial de Deus quanto a decisão final a tomarem.

Ainda sobre o assunto do casamento e separação dos cônjuges, examinemos o que se declara em 1Cor7: 10-16: “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se , porem, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. Mas aos outros digo eu, não o Senhor. Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não esta sujeito a servidão; mas Deus chamou-nos para a Paz. Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvaras teu marido? Ou, como sabes tu, ó marido, se salvaras tua mulher?”.

Jesus ensinou, quando andou neste mundo que a mulher não deve apartar-se do marido? Não apenas ensinou, mas mandou que ela não promovesse a separação. Mas se vier a separar-se, que não se case, ou se reconcilie com o marido. Se ela não se ligar sexualmente a outro homem ela poderá consertar sua família voltando aquele que ainda lhe pertence como parte que ainda continua como uma só carne dele. Se, porem ela se ligar a outro homem cometera adultério contra seu marido de direito, e este não poderá mais reavê-la como sua esposa, de acordo com o principio contido em Deuteronomio24: 1-4. Ela terá que ficar com o ultimo marido. O primeiro a meu ver, só neste caso, ou se ficar viúvo dessa mulher que perdeu, não cometeria adultério contra ela se casasse com outra. E o que casou com a mulher rejeitada cometeu adultério contra o marido dela, o qual mesmo separado tem direito a ela e a reconciliação com ela.

Mas Paulo acrescentou um principio também divino, que Jesus não tinha esclarecido enquanto andou na terra: “Se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Mas se o incrédulo se apartar, aparte-se , porque neste caso a irmã não esta sujeita a servidão” (versículo 13 e 15). Alguns concluem erradamente que se ela na esta sujeita a servidão, esta livre para casar com outro homem. Quem pensa assim se esquece de que Cristo mandou que a mulher não se separasse do marido e que se separasse que ficasse sem casar ou que se reconciliasse com o marido. E adultério, pois a repudiada ainda tem direito de voltar a sua própria carne, seu marido (mesmo que ele passe a ter mais de uma mulher). Logo, ela ao perder o marido que dela se apartou não estará sob servidão a ele, não estará sob obrigação de esposa, isto é, obrigação de servi-lo sexualmente ou a cuidar de alimenta-lo, a cuidar da roupa dele, pois tendo ele se apartado, fica ele livre de obrigação de servi-lo, mas não livre para casar com outro homem enquanto tiver marido vivo ao qual, quem o sabe, poderá voltar em reconciliação, se ele concordar.

Entretanto, se a mulher incrédula se separar, o marido que fica livre de servidão, fica livre para casar com outra? Somente se perder a mulher para sempre, ligando-se ela a outro marido, ou morrendo. Mas se ela ficar sem casar, ele não poderá casar com outra. Pois cometeria adultério contra ela, que ainda é sua carne, podendo haver reconciliação se ambos quiserem fazer a vontade preferida de Deus.

Princípios básicos para o estudo relativo a relações sexuais:

1. Deus odeia o Repudio – Mal2: 16

2. Aquilo que Deus ajuntou não O separe O homem, Mat19: 6.

3. O homem que se ajunta sexualmente a uma mulher constitui perante Deus um só corpo, uma só carne. 1Cor6: 16 e Mat19: 5-6.

4. Se a mulher se separar que fique sem casar, ou se reconcilie com seu marido 1Cor7: 10-11

5. Não prender-se a jugo desigual com infiéis (casamento misto) 1Cor6: 14-18

6. É abominação perante Deus mulher contaminada por adultério ligar-se sexualmente a marido anterior. Deut24: 1-4

7. Deus prefere construir, ao invés de destruir famílias (Jacó e suas esposas).

8. O homem é a cabeça da mulher e de sua família. 1Cor11: 1-3; Efesios5: 22.

9. Deus não aprova, mas tolera, que um homem governe mais de uma esposa (Caso dos Patriarcas, de David e outros).

10. Deus não admite que uma mulher se sujeite a mais de um marido contemporaneamente. Mat6: 24

11. Servir a Deus e ao próximo por amor, até aos INIMIGOS. Mat5: 44-48.


Felix Racy

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17511-560, Marília, São Paulo


20 MOTIVOS PORQUE UMA IGREJA VERDADEIRA NÃO DEVE USAR MÚSICA GOSPEL
1º Porque Jesus não cantou música Gospel. Mateus 26:30.

2º Porque os apóstolos NÃO cantaram esta música. Mateus 26:30.

3º Porque as Igrejas primitivas não cantaram. Lucas 24:53

4º Porque as Igrejas verdadeiras viveram mais de 1900 (mil e novecentos) anos sem cantar essa música.

5º Porque é certo que por mais de 150 (cento e cinqüenta) anos Deus tem recebido os louvores do Cantor Cristão.

6º Porque Jesus não deu mandamento para usarmos essa música.

7º Porque é através da música Gospel que o Pentecostalismo entra nas Igrejas verdadeiras.

8º Porque mais de 90% (noventa por cento) desses cantores são pentecostais, e se usarmos a música deles iremos perder nossos GALARDÕES. II João 8.

9º Porque Igrejas verdadeiras não devem adotar os costumes das igrejas falsas. Mateus 16:11-12.

10º Porque uma grande parte desses compositores e cantores são ímpios. Mal. 4:1

11º Porque Deus jamais aceitou qualquer coisa feita por ímpios. Prov. 15:8.

12º Porque se a música for composta por ímpios a Fonte estará contaminada e Deus não receberá o louvor. Prov. 15:29

13º Porque devemos oferecer ao Senhor o que temos de melhor. Mal. 1:6-9

14º Porque primeiro entra na Igreja a música gospel, depois instrumentos como bateria, pandeiro, atabaques, e ações como bater palmas, danças, etc... Sal. 42:7

15º Porque depois que o mal cria raízes a Igreja sofrerá conseqüências. Ela perde a identidade de Igreja verdadeira, tornando-se falsa. Apo. 2:1-7 (esta igreja ainda não era falsa, mas estava a caminho).

16º Porque a música gospel traz divisões ao Corpo de Cristo. I Cor. 1:10.

17º Porque uma casa ou Igreja dividida não subsiste. Luc. 17:17

18º Porque a palavra de Deus e a inteligência MANDA não trocarmos o certo pelo duvidoso. Rom. 14.21-23

19º Porque a música gospel é feita principalmente para atrair os jovens para shows. Ecl. 11:9-10

20º Porque a maior parte dessas músicas são feitas para seus produtores e artistas ganharem dinheiro e não para a Glória de Deus. I Cor. 10:31.

A Música e os Seus Poderes

O Que é a Música
A Música é uma expressão cantada no mundo inteiro por várias gerações passadas (leia Êxodo 15:1), presentes (leia Salmos 92:1-4; 96:1-2) e até as que hão de vir. O universo, os pássaros, uma grande parte dos seres vivos, cantam músicas (leia Jó 38:7). A essência da música ou belo musical, reside na feliz harmonia dos sons consoantes e dissonantes, na intensidade de penetração da emoção transmitida.

São considerados sons consoantes aqueles que produzem som desagradável ao ouvido. De acordo com o tom em que é executada. O tom maior é próprio das canções de alegria; e o menor, é próprio das canções tristes e melancólicas. A música mexe com a nossa alma e com o nosso sentimento.


A Origem da Música
Uns supõem que a música é antiga quanto a humanidade e teria se originado das manifestações orais de sons, expressão de dor, alegria e sobre tudo a imitação dos sons da natureza, como o farfalhar das folhas, sibilar do vento, o murmúrio das águas, o cantar dos pássaros, etc.

Falou em música virou polêmica, pois várias pessoas de religiões e idades diversificadas a ouvem sem ter nenhuma interpretação sólida. A cada dia estão no auge dos palcos coloridos de sensualidade e drogas. Shows com efeitos demoníacos e músicas com tons que destroem a vida moral, social e espiritual, trazendo conseqüências que prejudicam a família e até mesmo a sociedade.

A música é capaz de comandar os atos de quem a cante, de quem a ouve mesmo sem que o mesmo saiba. A música é um meio de comunicação , é um ritmo de conversa, é uma mensagem cantada, e além de tudo é uma força que pode atuar no consciente e inconsciente das pessoas que a ouvem.

Umas são divinas, outras são diabólicas, quando raramente vemos músicas de sentido natural. Nós sem percebermos, estamos deixando o verdadeiro louvor ser engolido pelo vírus da “Nova Era” da música.

Batidas quentes de uma mera emoção carnal que não traz nenhum resultado para o nossos corações. O texto desta apostila fará você descobrir a importância e as qualidades da música.

A idade da música não é definida na história nem biblicamente. A Bíblia afirma que a música já existia antes da humanidade (leia Jó 38:1-7). A música foi criada para perfeito louvor a Deus. Hoje existem 3 tipos de música: Satânica, Divina e Humana.

A primeira referência de música na Bíblia está em Gênesis 31:27, sobre Jubal filho de Lamaleque, como sendo inventor de instrumentos musicais. O primeiro cântico que a Bíblia revela é o de Moisés, quando atravessou o mar vermelho com todo o povo de Israel (leia Êxodo 15:1,20), ele cantou em agradecimento ao Senhor, assim como Miriã.


Alguns Elementos Básicos da Música
Podemos dizer que a música é uma fonte inesgotável, pois não tem fim, não se acaba, é eterna. Nós podemos classificar a música em dois elementos: Letra e Ritmo.

A letra da música é o texto que se canta, ele é que expressa a mensagem a de quem. O ritmo é o tom ou a melodia da música; é a combinação das notas musicais que da diferentes sons a mensagem escrita, nascendo então a música. Ela foi criada por Deus em eterna harmonia de sons diferentes. Satanás a todo o tempo vem lutando para ser o único adorado no universo, com isto ele usa sentidos da música para fazer com que a humanidade o adore, mesmo sem que o saiba. O diabo senta ao meio de muitas músicas e atua nos ritmos para ter batidas diabólicas e toques satânicos.

Na maioria das vezes atua na letra, escrevendo mensagens satânicas que destruirão a humanidade aos poucos, sem que perceba. Infelizmente a Igreja está começando a ser afetada gravemente com este tom maligno, que traz ritmos novos, danças e letras de desgraça total e muitos na Igreja do Senhor não tem notado a mudança no louvor atual.


O Poder da Música
A música contém uma força incomparável para atuar no consciente e inconsciente humano. Como já falamos, a música pode ter três inspirações: Divina, Humana e Satânica.

Música Divina – é aquela que é inspirada por Deus ao homem. Quando uma música é divina, podemos ter certeza de que ela somente fará bem a quem a cantar e a quem a ouvir. Temos como exemplo os hinos dos Cantor Cristão;

Música Humana – é aquela inspirada pelo homem, sem sentido de louvar nem a Deus nem ao Diabo, mas em louvor à carne, ou até para uma propaganda. Evitamos ouvi-las, pois não fazem bem ao nosso espírito, nem a nossa alma (leia Colossenses 3:14-17);

Música Satânica – é dirigida a adoração a Satanás, e causam grandes desgraças à vida por total.

O pastor americano Gary Greenwald disse que depois de diversos cursos aprendidos nas universidades de Stanford e de Los Angeles nos Estados Unidos, chegou a conclusão de que a nossa mente rejeita tudo aquilo que é contrário à nossa fé, tudo aquilo em que não queremos acreditar. Porém se estas coisas maléficas forem enviadas à mente de forma contrária (invertida), elas poderão penetrar e se alojar no inconsciente, passando a exercer terríveis influências na vida espiritual e no comportamento geral dos indivíduos, atingido por elas. Uma música satânica, tem o poder diabólico de destruir vidas e arruinar corações. Já a música humana, como a de propaganda, tem o poder de estimular o ouvinte a fazer algo. A música tem o poder por natureza.


A Invenção da Música
O que é uma música invertida, ou música ao contrário ? Uns tem como processo oculto, pois é dificilmente notado por quem ouve. A música pode ser invertida de três formas: Inversão Silábica, Gravação ao Contrário e Inversão Fonética.

Inversão Silábica – acontece quando você escreve uma frase e ao contrário se lê outra. Exemplo normal, temos a palavra “amor” e invertida temos a palavra “roma”, ou seja, é o mesmo que ler uma palavra ao contrário. Este processo é encontrado em um disco da banda Roupa Nova, que traz o título “Seguindo o trem azul”. No refrão da canção existe uma frase que é muito repetida durante a música, dizendo “Só me dará prazer”. Está frase, quando lida ao contrário, você encontra a mensagem “Rezar para Demos”. A mensagem acima está no retrocesso silábico, que estimula as pessoas a rezar para os demônios, sem que se perceba.

Gravação ao Contrário – é processo menos usado pelos cantores. Uma música é gravada ao contrário, ou seja, o disco é tocado ao normal, se ouve a música que todo mundo está acostumado a ouvir. A segunda música gravada se ouve quando o disco é rodado ao contrário. Este tipo de processo, só alguns técnicos de gravações sabem usar, pois exige muito recurso se tratando de técnica.

Inversão Fonética – é mais usado pelos cantores. A Fonética é o som que se lê, ou o som das palavras quando são lidas. Ë bom saber que nem sempre se lê da forma que se escreve, vejamos o seguinte exemplo: a letra “X” é escrita desta forma. Mas quando escrevemos de acordo com o fonema, escreve-se “XIS”. A cantora e apresentadora Xuxa tem uma música que no refrão ela canta 3 vezes: “…Marquei um X, um X, um X no seu coração, prá você nunca me esquecer…”

A fonética normal é “XIS” e a fonética invertida é “SIX”. A palavra Six traduzido do inglês para o português é o número 6. Agora vamos inverter a fonética do “X”, para descobrirmos o porque dos 3 “X” nesta canção. A Xuxa canta da seguinte forma:

“…Marquei um 6, marquei um 6, marquei um 6 no seu coração…” (leia Apocalipse 13:18).

Este tipo de inversão se encontra em vários discos de cantores brasileiros e internacionais de vários países, com estilos diferentes. O famoso conjunto ”Bill Halley e seus Cometas”, a fim de possuir jovens norte-americanos, lançaram o filme “Black Board Jungle”, provocando ataques de histeria onde quer que fosse exibido.

Em relação à esta propagação satânica, outros cantores diabólicos foram se levantando como o desviado Elvis Presley (Menphis – E.U.A.), que preferiu abandonar a Igreja, trocando sua Bíblia por uma guitarra, e o perfeito louvor à Deus, por uma música cheia de iniquidade, levando a mocidade à maior degradação moral, danças, requebros e insinuações malignas, que arrastou milhares para o Inferno, isto sem falar de James Deam, símbolo da juventude transviada e rebelde, Beatles o mais popular conjunto jovem de todos os tempos, John Lennon e dezenas de outros compunham o grupo de primeiros escravos da música de Satanás.


Hábitos e Atos dos Cantores de Satanás
Como você leu anteriormente, a música foi criada para adoração à Deus, porém Satanás se aproveita da obra criada para ser adorado pela nações como ele sempre desejou (leia Isaías 14:3).

Com esta idéia, ele usa seus adeptos de uma forma escravizante com todo o tipo de iniquidade para separar o homem de Deus (leia Isaías 59:2). O Diabo procura de todas as formas fazer com que o homem pratique tudo ao oposto de Deus como no Jardim do Éden, quando Deus disse para não comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (leia Gênesis 2:15-17). Mas Satanás fez com que o homem praticasse ao contrário (leia Gênesis 3:1-6), vindo sobre o castigo (leia Gênesis 3:14-19). Podemos afirmar com absoluta certeza que parte da humanidade de hoje se encontra cega e surda quando das obras de Satanás (leia II Coríntios 4:4).

Cantores e atores são usados principalmente como máquinas para propagar doutrinas satânicas, por isso eles são usados por satã e se apresentam com hábitos e atos diabólicos como a prática da feitiçaria, prostituição, homossexualismo, lesbianismo, necrofilia, pedofilia, zoofilia, bissexualismo, consagração e obras de magia negra. Alguns comem até carne de cadáveres, morcegos e pintinhos em plena tela da Televisão.

Eles se pintam, se vestem e se portam como adoradores de Satanás, vomitando em seus fãs, como o grupo de rock K.I.S.S. (onde o seu significado não é beijo em inglês mas sim Knight’s in Satan Service, ou Cavaleiros a Serviço de Satã) faz em muitos de seus shows. Alguns como Rod Stewart, manifestando o torpe terrível desejo de praticar sexo com os anjos, como os homens de Sodoma e Gomorra (leia Gênesis 19:4-11).

Podemos afirmar que 80% dos roqueiros estão ligados ao uso de drogas. O público presente nos shows grita, geme, chora, arranca os cabelos, se agride, usa drogas, se despe, ficam as vezes completamente nus, se entregando à prostituição caindo em uma verdadeira overdose, na maior degradação moral, sendo que muitos deles estão ligados ao “Movimento “Nova Era” (New Age), que se utiliza da Bíblia manipulando e anunciando o AntiCristo que deverá vir na era de “Aquários”, atual época. (leia Mateus 24:5).


A Música Aliada a Seitas Demoníacas
A música por ser um veículo de comunicação poderoso, o diabo se aproveita para usar dela uma forte destruição espiritual, fazendo com que seus ouvintes sejam enganados por textos cantados e por fim aceitar movimentos e seitas diabólicas, com doutrinas e ensinamentos forjados no inferno.

A “Nova Era” na música é o mesmo que música profana pois glorifica ao homem a medida que se coloca como meio de elevação ou sublimação espiritual, divinizando-o (leia Gênesis 3:5). Estilo, mistura com o som de um passado remoto com o de harpas cítaras e hinos tibetanos, com as sonoridades futuristas derivadas de recursos tecnológicos de nosso dias.

Calcula-se que haja no mundo inteiro cerca de seis mil músicos explorando o chamado som da “Nova Era”. Místicos não costumam colocar fotos nas capas de seus discos afirmano não saber como receberão a música e que ele pertence ao deus cosmo.

Quanto à música, se é bem suave está sendo usada entre outras finalidades para hipnose e meditação (mantra indiano). Crêem que podem obter através da música uma transformação da consciência. Para a “Nova Era” o novo homem será “um homem que ouve”. A música assume assim uma posição nada desprezível como veículo altamente eficiente na transmissão de conceitos e influências do movimento “Nova Era”.

O espiritismo, se encontra na música de forma clara ou às vezes disfarçada, para que os ouvintes das músicas sejam lançadas sem que se perceba e levados para o interior do inferno.

Por exemplo, os cultos afro-brasileiras, destacando a umbanda, que é a seita afro-brasileira mais conhecida pelas crianças do Brasil como o Folclore, que contém danças de roda, cantos com versos demoníacos, como a cantiga de roda “Escravos de Jó”, e muitas outras que veremos a seguir.

Atualmente o R.C.C. ou Renovação Católica Carismática está obtendo músicas evangélicas, para cantar em suas igrejas com duas intenções:

1º - Imitar os crentes verdadeiros fazendo com que seus fiéis não abandonem suas igrejas (leia Mateus 24:23 e 24);

2º - Querem ficar parecidos com a igreja pura do Senhor (leia Apocalipse 3:15-17), e seus ensinamentos malignos sejam apoiados indiretamente enganando a muitos (leia Efésios 5:6-13).


Símbolos Diabólicos Usados pelos Cantores Satânicos
A nossa língua contém símbolos que usamos para nos comunicar, que chamamos letras. Porém os japoneses que não conhecem a língua não sabem o que querem dizer esses nossos símbolos. Da mesma foram quem não conhece os símbolos dos ocultismo, jamais irão saber o que eles querem dizer. Os cantores usam símbolos as “Nova Era” e do ocultismo para se comunicar com os demônios, oferecendo a eles adoração, invocação, amaldiçoando enfim uma série de rituais.

Triângulo de cabeça para baixo, as vezes desenhado ou formado com a inclinação do dedo indicador médio, conhecido como sinal de paz e amor, significa invocação a satã;

Mão de chifre, se forma com a mão fechada, ou os dedos mínimo e polegar levantados e os demais para baixo, mais usado pelos cantores de rock e punk, significando aceitação ao Anti-Cristo, a Besta 666;

Tridente ou garfos de três dentes, às vezes desenhando ou formando com os dedos indicador, médio e anelar levantados para cima, significando também invocação ou dizendo que ele está presente na obra realizada;

Triângulo equilátero, é um triângulo de partes iguais, com um ou dois olhos no centro, significando o símbolo da magia negra e feitiçaria e afirmando a presença de Satanás;

Meia lua, significando a iniciação na feitiçaria;

Letra X, na matemática significa “incógnita”, ou seja, valor desconhecido, algo que não se sabe. Aparecem em nomes, temas de músicas e outros. Exemplo: força X, X homem, X luz;

Yin-Yang, o Bem-Mal, também a é um sinal da “Nova Era”, significando a parte branca com a bolinha preta “Deus com um pouco de imperfeição. A parte preta com a bolinha branca significa Satanás saindo com alguma vantagem ou vitória sobre Deus;

Raios em forma de “S”, significa “S” de Satanás. Na “Nova Era”, significa arma do deus Zeus;

Raio com três pontas, significa Satanás presente ou consagração à Satanás. Este símbolo lembra-nos a caída de Satanás (leia Lucas 10:18);

Pentagrama, simboliza estrela da manhã, um dos nomes a qual Satanás era chamado (leia Isaías 14:12). Este símbolo é usado na conjuração de espíritos maus, nos rituais ocultistas e em obras de feitiçaria;

Cruz satânica, é um sinal de interrogação invertido na cruz de Cristo, questionando a idade de Deus;

Cruz quebrada ou símbolo da paz, não passa de um escárnio da cruz de Cristo. Uma pessoa que se junta ao satanismo pode em um ritual receber nas mãos, uma cruz de cerâmica para inverter e quebrar as barras a fim de mostrar rejeição a Jesus Cristo;

A Suástica, ou roda do Sol é um antigo símbolo religioso usado bem antes de Adolf Hittler vir à cena. Ele foi usado em inscrições budistas, movimentos celtas e moedas gregas na adoração ao deus Sol, supõe-se que representa o curso do Sol céus;

Anarquia, representa a abolição de toda lei, inicialmente os da música punk usaram este símbolo, mas agora é largamente usado pelos seguidores do Heavy Metal;

Hexagrama, também conhecida como estrela de Davi ou Timbre (crest) de Salomão. Este símbolo foi usado pelos egípcios bem antes dos israelitas o adotarem. Os judeus começaram a usar o símbolo de Davi durante o cativeiro babilônico e agora tem claro significado judaico que jamais pode ser condenado. Entretanto ele é um dos símbolos mais potentes no trabalho das forças que hipnotizam e seduzem. Mais espíritos juntam forças e convocações da pessoa que está preparando o hex-feitiço. O Hexagrama da bandeira de Israel não é usado por este motivo. O Hexagrama é o mesmo que dois triângulos, um ao contrário do outro formando uma estrela de seis pontas;


Alguns Cantores Satânicos e seus Comportamentos
É bom lembrar que no dia-a-dia na história da música, vão surgindo novos adoradores de Satanás, sendo que de uma maneira real ou disfarçada, enganam a nossa geração, pervertendo e escravizando crianças, adolescentes, jovens e todos de um modo geral, estimulando ao uso de drogas e à prática de perversões maléficas e diabólicas, destruindo vidas, lares e levando almas ao inferno. Satanás vem procurando ser adorado desde a antigüidade. Com sua maneira de persuadir, ele engana muita gente.

Temos o exemplo da imagem que Nabucodonosor levantou para adoração (leia Daniel 3:5), Satanás tentou fazer com que até o próprio Jesus Cristo o adorasse, em uma troca de riquezas materiais (leia Mateus 4:8,9). No mundo atual, podemos ver dezenas de declarados adoradores de Satanás como:


Internacionais
“Billy Halley e Seus Cometas”, que em seus shows, o público começava a ficar possuído de demônios, que chegavam ao ponto de tirar suas roupas, arrancarem seus cabelos, uns gritando e outros desmaiando no meio daquele ritmo satânico, levando a juventude para as drogas e prostituição;

“Beatles”, que significa “Besouros” com base no mantra e yoga, compuseram canções demoníacas e perversas como “Revolution 9”, na qual contém a seguinte mensagem retrocedida: “levante o meu astral ó homem morto, deixe-me sair”. Mais adiante encontramos esta invocação: “ligue-se a mim cadáver”. Os Beatles são o conjunto mais popular dos últimos tempos, não se preocupavam com a virtuosidade ou improvisação, mas sim com a eficácia da mensagem. Por isso a música de rock situa-se ainda hoje, numa encruzilhada caracteriza-se pela monotonia, pela repetição muito freqüente e invariável na mesma seqüência de trechos musicais;

“K.I.S.S.”, sua sigla significa “Knight’s in Satan Service” ou “Cavaleiros a serviço de satan”. Este conjunto é acusado de praticar atos de sadismo contra suas jovens fãs. Em sua música “Criaturas da Noite” ela esconde uma mensagem ouvida através da inversão que diz: “eu sempre quis saber o gosto da carne humana, eu sempre quis ser um canibal. Se Deus é forte, porque tem medo de outros deuses diante de ti ? Eu sempre quis ser Deus”. Toda esta barbárie é dita às claras sem retrocesso oculto. Eles vomitam no rosto de suas indefesas vítimas. Quando eles estiveram no Brasil, eles quiseram matar mil franguinhos em adoração a satanás, dizendo que iam fazer um ritual macabro para invocar os espíritos demoníacos, porém o governo não permitiu. Um grupo de jovens evangélicos se reuniram naquele momento, em volta de todo o estádio onde era realizado o show e começaram a orar de uma forma tão poderosa, que eles terminaram o show dizendo que nunca mais voltariam ao Brasil.

Seus componentes se vestem como demônios, praticando todo tipo de perversidade com suas vítimas. Declara Gene Simn, destacando, componente do K.I.S.S.: “…eu nunca pergunto a idade delas. Eu não tenho preconceito quanto ao modelo ou forma…Eu acho que levo um tipo de vida bem horrorosa”. Eles também revelam ter desenvolvido prazeres masoquistas e orgulham-se de terem mantido relações sexuais com mais de mil meninas. Tornaram-se tão bastardos que um deles chegou a dizer: “…eu acho que sou um animal”. O baterista deste conjunto chamado Peter Kriss, foi ouvido afirmando: “…eu me acho maligno. Eu creio no diabo tanto quando creio em Deus”. Em uma de suas canções por nome “god os thunder” ou deus do trovão, encontra-se as seguintes palavras: “…eu recolho às trevas para agradem, e lhe ordeno que se ajoelhe perante o deus do trovão e do rock ‘in roll”. Algumas de suas músicas no título declaram o envolvimento com o satanismo, sendo elas: “Rock no Inferno”, “Amor as Armas”, “Mais quente que o Inferno”, “Rei das Trevas deste Mundo”, entre outras.

AC/DC, além de ser uma gíria norte-americana referente à bissexualidade, é a sigla de “Anti-Crist/Deulis Child”, ou anti-cristo/filho dos demônios. Eles tem um álbum entitulado ”Pista rápida para o Inferno”, onde o principal integrante se encontra vestido de demônio com um pentagrama. Nesta música ele canta através do retrocesso oculto: “…ninguém irá me confundir, ei satanás, pagador das minhas dívidas, eu estou na auto-pista para o inferno”.

Ele também têm uma música chamado “Sinos do Inferno”, onde contém a seguinte poesia satânica: “…você é muito moço mais irá morrer, eu tenho meus sons e eu te levarei para o inferno, satanás vai te possuir, ele não isentará nenhuma vida, sinos do inferno”. Quando eles vão para os seus shows, eles levam um sino gigante de várias toneladas. Em uma entrevista quando perguntaram o porque daquele sino em todos os shows, eles responderam: “…este é o sino do inferno, então quando cantamos badalando o sino, os demônios saem do inferno e vem me possuir o público de nosso shows”. Cantar músicas assim, é o mesmo que cantar para satanás.

Alister Crowley, é denominado o profeta do satanismo, ele é também conhecido como um dos maiores evangelistas de Satanás, onde o próprio escreveu o livro “As sombras da Bíblia Satânica”. Neste livro ele encoraja as pessoas a falar, andar e escrever de trás para frente, fazendo tudo ao contrário do modo natural, como uma zombaria à criação ordenada de Deus. Muitos o chamam de “A Besta 666”, como Raul Seixas na sua música “Sociedade Alternativa”, por causa de sua perversidade.

Ozzy Osbourne, além de satânico declarando, ele pratica em seus shows, rituais macabros como mastigar morcegos vivo perante eu público. Ele é uma figura cultuada a rituais malignos. Ele foi fundador e vocalista de banda “Black Sabath”.

Mesmo na banda Ozzy se destacava com sua voz terrorífica e compunha letras de músicas destruidoras. Ozzy Osbourne, deixou o grupo em 1.979, sua saída foi de muita briga terminando de uma forma dramática. Ozzy sentindo-se tomado por Satanás, certa vez disse: “…eu não sei se sou um médium por força externa, seja o que for eu espero que não seja o que penso , Satanás”. Ele é avisado pelo F.B.I. (Bureau Federal de Investigações Americana) e por várias facções religiosas que confirma que durante os seus shows, o demônio é freqüentemente invocado, animais são sacrificados e garotas são violentadas.

Led Zepplein, encantou corações de jovens apaixonados, com canções, que até se tornaram trilhas de alguns romances. Porém seu guitarrista se declara adorador de Satanás, possuindo na Inglaterra a maior rede de livros de ocultismo. O que nos impressiona é que ele mora na mesma casa onde morou “Alister Crowley”, Led Zepplein interpreta uma canção chamada “Star way to heaven”, do álbum escada para o inferno, onde no retrocesso se ouve a seguinte mensagem: “…meu doce satanás, meu doce satanás. Aquele que é triste me faz ficar melancólico, eu te desejo mais eu te desejo mais”.

Madonna, através de suas músicas, faz com que as meninas explorem a prostituição, gabando-se de ensiná-las a entrar no cio, no seu modo lascivo de interpretar canções. Ela mesma chegou a dizer que já praticou sexo com quem imaginava.

Michael Jackson, fenômeno que estourou nos anos 70, que se sustem até hoje. Encantado com o sucesso do cantor, o jornalista indiano Peter Escobar escreveu: “…Jesus Cristo vivia apático. De vez em quando, alugava guerra nas estrelas no vídeo clube Olímpia, e um dia teve uma brilhante idéia: Vou voltar para a terra. Vou me encarnar em um garoto do povo e botar todo mundo prá dançar. Talvez assim eles entendam. Além disso, lá em baixo o negócio tá fervendo”, menosprezando Jesus Cristo, dizendo que este é Michael Jackson. Como poderíamos comparar o filho de Deus com um cantor satânico, perverso e distante de Deus, sendo que Jesus é incomparável.

Alice Cooper, um super astro do rock, compôs um disco intitulado “School’s Out”, ou termina-se as aulas, que veio envolvido em uma calcinha descartável. Mesmo sendo filho de um pregador, o satanista em sua música “Muscle of Love” ou músculo do amor, enaltece os prazeres da masturbação, enquanto “Welcome to my nightmare” ou bem vindo ao meu pesadelo, foi apresentada por ele no palco simulando o ato sexual com um cadáver. Na música “Ala dos mortos”, revela um estranho romance entre ele e uma mulher morta.

Rolling Stones, para mostrar quanto este conjunto estimula o uso de drogas, basta atentar para esta afirmação: “…doce irmã morfina transforma em sonhos meus pesadelos e fria prima cocaína, coloque sua mão gelada sobre minha cabeça”. Sem qualquer disfarce, eles gravaram o filme “Sympathy for the devil” ou simpatia pelo diabo. Sua música denominada com o mesmo título, tornou um hino extra-oficial dos satanistas. Keith Richard um dos componentes do grupo, certa vez disse: “…há feiticeiros que acham que somos agentes de Lúcifer, outros acham que somos o próprio Lúcifer”. Em uma de suas entrevistas, ele chamou Mick Jagger de “Lúcifer do rock ‘in roll, o impuro rockante”, declarando que são Satanás, com suas práticas pervertidas.

A cada dia que se passa vão surgindo mais adoradores de Satanás como Elton John, que é bissexual. Ele incentiva as meninas ao lesbianismo ao cantar “todas as meninas amam Alice”. Em uma de suas músicas ele diz: “…se existe Deus no céu, o que ele está fazendo lá ? Deixou todos os seus filhos que, e não levou-os para a terra da promessa mas para a casa da chacina”.

Dead Kennedys, controvertido grupo musical norte-americano, que diz em uma de suas canções: “…eu quero matar as crianças, ver suas mães chorarem, eu a espremo debaixo do meu carro, eu quero vê-las gritar, eu lhes darei balas envenenadas no dia das bruxas (festa do Halloween que se comemora no dia 31 de outubro, festa demoníaca em que as pessoa se fantasiam de mortos, múmias, demônios e saem pelas ruas para assombrar as pessoas fazendo disso um verdadeiro culto a Satanás).

O diabo agora usa a música internacional, como um meio de persuadir as pessoas com suas mensagens em outro idioma, fazendo com que não entendamos o sentido real da letra, e muitos são enganados por profetas de Satanás como o rebelde Ricky Martin, o perverso Henrique Iglesias, os Backstreet Boys, que são adoradores de Satanás, as Space Girls, que com suas músicas dirigidas às crianças, levam mensagens de incentivo à prostituição, malícia, avareza, maldade, cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade, sendo murmuradores, detratores de males, desobedientes a ais e mães, néscios infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia, os quais conhecendo a justiça de Deus, que são dignos de morte, os que os tais praticam, não somente as que praticam, mas também convertem aos que as fazem (leia Romanos 1:30-32).

Menudos, que esbanjou fama e sucesso não passava de um grupo de jovens demoníacas que adoravam a Satanás em suas canções que mesmo com a saída de Robby, que só louva ao Senhor Jesus, e de alguns componentes , Ricky Martin, não deixou de ser um ídolo da juventude. Na canção “Não se Reprima”, eles cantam no sentido contrário: “…Satanás vive, Satanás vive, passa o outro lado amigo o som que estará recebendo ai”. Este grupo em suas proclamações, deixou atrás de si um rastro de destruição. As mocinhas jovens e adolescentes chegaram ao ponto de expor-se à prática de sensualidade enquanto os estádios superlotados eram incentivados a se prostrarem a Satanás, usando os shows iluminados do Menudos. Estes cantores irreverentes são ídolos da juventude presente, cujo quartos estão decorados com pôsteres, fotos, revistas, discos, vídeos de shows diabólicos e maléficos.


Nacionais
Os cantores brasileiros como se não bastassem, estão poluindo a mente de suas vítimas com mensagens diabólicas, carregadas de letras maléficas. Músicas de estilo infantil, MPB e Heavy Metal. São elas principalmente de mensagens demoníacas.

Jessé, tem um disco que contém uma música intitulada “Brilha, brilha, brilhará”, no retrocesso, ele canta a seguinte mensagem “diabo, rei, senhor, irmão”. O disco intitulado “Ao meu pai”, que tem um parecer que é uma música evangélica não passa de um satânico disfarce.

Xuxa começou a se envolver com o satanismo depois do pacto feito, que chegou até a mudar o nome. Xuxa informou que seu nome artístico foi retirado das duas últimas letras do nome dos demônios Exu e Orixá. Em seu disco “Xuxa 5”, na música “Lua de Cristal”, ela chama Deus de “o cara lá de cima”, menosprezando o dono do universo. No disco “Xuxa 4”, na música “Tindolelê, ela canta no retrocesso oculto o seguinte: “..ei, ai gente, satã 90”. Se repararmos a capa do disco veremos que ele foi gravado em 1.989, a Xuxa está apresentado então um Satanás do ano que ainda ia vir.

Em um outro disco, “Xegundo Xou da Xuxa”, a música “Festa do estica e puxa” esconde a seguinte mensagem: “…acho que a virgem já mudou de nome, a Xuxa nas trevas vive, acho que a virgem tá mudando o nome, a Xuxa nas trevas vive”. Na capa do disco tem uma foto dela vestida como uma virgem, e como se não bastasse ela mudou o seu nome oficialmente incluindo então Xuxa como nome registrado. No primeiro disco da Xuxa, também tem mensagens no retrocesso. Na música “Doce Mel”, ela canta “sangue, sangue, sangue”. Na música “Garoto Problema”, que tem a participação de Evandro Mesquita vemos a mensagem “Jesus é Exu ? “. E por fim na música “Meu Cavalo Frankstein” ela diz: “mais rápido, mais rápido, quero fumar”. A Xuxa também esta envolvida com consagração diabólica. Com sua aparência atraente, com seu modo doce de falar, com seu jeito carinhoso, ela massacra jovens e crianças com as suas mensagens subliminares. Em agosto de 1.999 o Ministro da Saúde chegou a dizer a imprensa que Xuxa é um mal exemplo para os jovens e que ela influencia as crianças.

Roberto Carlos, declarado rei da música, tem sido um grande consagrado de Satanás com mensagem também destruidoras. Roberto enlouqueceu os jovens na época da jovem guarda e até hoje tem levado multidões ao delírio em seus shows.

Roberto Carlos canta na música “Guerra dos meninos” a frase “…sem que abrisse a porta ele entrou…”, se ele se refere a Jesus há uma contradição, pois o próprio Jesus disse: “…eis que estou à porta e bato, aquele que abrir eu entrarei, cearei com ele e ele comigo…” – Apocalipse 3:20. Quando rodamos o disco ao contrário na mesma música ouvimos a seguinte mensagem: “…e esse diabo vai chamar de novo os da direita, o inimigo sim, o mínimo Jeová, esta legião inimiga”. Em outra música denominada “Meu grande bem” ele canta: “…tu és magnitude ministro do sol, lixo do sol, rato do sol”, menosprezando a ordem angelical de Deus (em algumas versões, o termo grego Kuriothes Kuriotetho, tem o sentido de soberania ou denominações – Efésios1:21).

A classe especial dos anjos dominadores têm como função principal, executar as ordens de Deus sobre as coisas criadas. Na música Jesus Cristo, ele canta um diálogo entre Deus e Satanás, pois o verdadeiro autor da música quando a canção é reparada, não está no céu nem na terra (leia Efésios 6:12).

Alceu Valença, o sucesso antigo do Brasil continua tendo fãs e admiradores de suas canções maléficas. Na música Anjo Avesso ele revela um romance entre ele e um anjo homossexual. Na música “Anunciação”, há uma crítica, uma ordem e um pedido, que para ouvir basta rodar o disco ao contrário e encontraremos a seguinte mensagem: “se ajoelhe a Exu domingo de manhã, tu vens, se acha sábio, o sujo Jeová”. Alceu Valença tem envolvimento com o satanismo e ele mesmo declara que o sistema de retrocesso oculto.

Raul Seixas, foi um dos cantores que trouxe o rock para o Brasil. Ele começou a se envolver com o satanismo ainda criança, quando o próprio desenhava histórias em quadrinhos, usando o diabo como personagem, sendo leitor de revistas de rock, ele sempre estava por dentro da música norte-americana.

Quando um novo ritmo estourou nos E.U.A., Raul Seixas começou a cantar, antes que a nova onda chegasse no Brasil. Logo depois Raul Seixas lançou seu primeiro álbum, disparando com grande sucesso. Ao pesquisar as músicas do Raul chegamos à conclusão de que 98% delas são diabólicas, como “O trem das sete”, “Mosca”, “Sociedade Alternativa”, “Eu nasci à dez mil anos atrás”, entre outras.

Engenheiros do Hawai, o rock pop do país que enlouquece muitos jovens, com seu jeito malicioso de enganar e levar a juventude às profundezas do inferno. Através o álbum de sucesso “O Papa é Pop”, é fácil de provar que o retrocesso oculto não é uma coincidência. Na música “Ilusão de Ótica”, quando ouvida no sistema Direct Drive (rotação ao contrário) se ouve a seguinte mensagem: “porque que cê tá ouvindo isto ao contrário ? O que cê tá procurando ? Hein?”.

Se você não tiver o aparelho com o processo Direct Drive, basta examinar a cópia que vem na capa do disco. Os adeptos de Satanás, estão nos palcos coloridos, nos programas de TV, suas músicas estão nos rádios, nos bares, discotecas e lares, espalhando o mal sobre a humanidade como Elis Regina, Os Mamonas Assassinas, Caetano Veloso, Axé Blonde, É o Tchan, Legião Urbana entre outros.

Padre Marcelo Rossi, para desmentir o pastor Elizeu Gomes, escreveu uma carta que foi publicada na revista Veja em 18 de novembro de 1.998 esclarecendo o seguinte: “…Sou autor da música Anjos de Deus e tenho alguns observações a fazer. Essa canção não é de repertório católico como mencionou a revista Veja, e sim de repertório evangélico, à seis anos. A música não é de domínio público, como o padre afirma em vários programas. Eu sou o autor. A autorização para gravar foi dada pela editora Warner Chappel e não por mim”.


A Música na Igreja
Quando se fala em música na igreja, não quer dizer que toda música Gospel é um louvor a Deus. Existem muitas bandas que se dizem anunciadoras de boas novas, porém tem tudo a ver com o mundo e com a música profana. Muitas bandas Gospel de hoje não tem diferença quanto ao seu modo de vestir, andar, cantar. Preferem imitar bandas diabólicas praticando tudo igual para igualarem a elas como não deveria ser (leia Malaquias 3:18).

Deus está a procura de verdadeiros adoradores (leia João 4:23),e não batucadores (leia Amós 5:23). Para um cantor ser um adorador de Deus, ele não pode imitar o mundo (leia Efésios 5:1). Cantores que se dizem Gospel “anunciadores das boas novas”, não têm temor e nem respeito ao seu Criador, como se Deus fosse um homem qualquer. Chamam Deus de “você”, “cara”, “camarada”, “Deus é Pop”, “Jesus é Pop” (leia Colossenses 3:22). Há cantores que cantam em busca de fama e sucesso (leia Mateus 6:19-21). Devemos ser adoradores de Cristo, dando a ele honra, glória e louvor (leia I Timóteo 1:17 e Judas 25).


Conclusão
Agora que você conhece os poderes da música, poderá então distinguir a música maléfica e a benéfica, podendo assim usar os poderes da música para libertar pessoas, como Davi (leia I Samuel 16:23) e glorificar, honrar, louvar a Deus (leia Salmos 100, 138 e 150), sem se misturar com músicas demoníacas e movimentos diabólicos (leia Mateus 15:8-9), que apenas prejudicam a vida espiritual do verdadeiros cristão. Louve ao Senhor e não apenas cante, pois assim o teu louvor fará bem a ti e aos que lhe ouvirem, e Deus se agradará de ti. “…Portanto, ofereçamos sempre por ele, a Deus sacrifícios de louvor, isto é, fruto dos lábios que confessam o seu nome…” – Hebreus 13:15.

Dentre os ofícios de Lúcifer no Céu, o louvor era um deles (leia Isaías 14:11 e Ezequiel 28:13). Quando ele foi criado, também foram criados por ele ou por Deus, instrumentos musicais. Lúcifer amava o verdadeiro louvor e cantava alegremente hinos a Deus. Hoje Lúcifer, chamado diabo, odeia terrivelmente o verdadeiro louvor. E está fazendo o que pode para deturpar para imitar e destruir o verdadeiro louvor. Com toda certeza o diabo está trabalhando muito nestes dias, para estragar o verdadeiro culto a Deus. Como ele fazia na antigüidade seduzindo os judeus a oferecerem a Deus, sacrifícios de animais coxos, enfermos e até roubados (leia Malaquias 1:8,14), e sabendo que Deus não recebia o sacrifício porque aqueles animais, simbolizavam o santo filho de Deus.

O que o diabo mais deseja é que nossa adoração não seja recebida por Deus, como ele fez com os judeus, e fez também com Caim, levando-o sacrifício totalmente deturpado. Depois que Satanás deturpa o louvor o próximo passo é a pregação e deturpando a pregação consegue realizar o seu desejo.

Que Deus nos livre de tão grande prejuízo, que Deus na sua infinita bondade possa abrir nossos olhos espirituais para enxergarmos o assustador perigo em que estamos correndo. No meio desta geração corrompida onde nossos jovens são levados com a multidão, a cantarem nas igrejas músicas Gospel ao som de guitarras altissonantes, caixas acústicas de todo tamanho, produzindo um som de estourar tímpanos, e no meio de toda esta festa que os simplórios chamam de louvor, encontram-se pessoas balançando o corpo, outros dançando, outros batendo palmas, tentando arrastar o trecho do livro de Salmos 47:1 (“…batei palmas todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo…”), para os dias do Novo Testamento.

Não podemos resolver um problema enquanto não enxergamos o problema. O pastor não vai ensinar o verdadeiro louvor, enquanto ele mesmo não sabe o que é louvor. Em verdade, em verdade vos digo que a maioria sabe, mas não toca neste assunto por medo de perder os jovens para as “igrejas eletrônicas”. Porque existe aqueles dentre os jovens, que são convertidos ao som e não a Cristo. É por isso que a igreja chamada “Renascer” tem tantos jovens. Aqueles que amam o som procurando este tipo de igreja, como aqueles que amam o dinheiro e a prosperidade na igreja “Universal” e outras denominações da mesma modalidade.

Irmãos! Em nome de Deus precisamos tomar uma posição sobre este assunto tão importante. Nós sabemos que no passado não era assim. Os missionários Ross, Steve, Roger, Willer e outros não nos ensinaram este tipo de louvor. Ele veio através dos pentecostais que nada tem para nos ensinar (Hebreus 12:28-29 e 13:15).

Alguém pode achar o escritor destas linhas bastante duro, radical, ultrapassado, etc. Queira Deus que todos concordem e adotem uma posição favorável e que todas nossas igrejas venham a funcionar como era antigamente, antes que venha aquele grande dia quando estaremos recebendo ou não os nossos galardões (leia I Coríntios 3:8).

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