sábado, 13 de novembro de 2010

Muitas vezes os filhos de Deus já se perguntaram se há como reconhecer a direção do Senhor, a vontade de Deus para suas vidas.







Muitas vezes os filhos de Deus já se perguntaram se há como reconhecer a direção do Senhor, a vontade de Deus para suas vidas. Em minha opinião, essa é uma das coisas mais difíceis. Mesmo assim, um cristão pode experimentar a direção do Eterno, de uma ou outra forma.

A seguir vamos meditar a respeito de duas possibilidades que temos para reconhecer a vontade ou a orientação de Deus.

Orientação pela atuação da Palavra de Deus
Um cristão que deseja experimentar a condução de Deus precisa, em primeiro lugar, estar cheio de uma confiança profunda e infantil na Palavra revelada de Deus. Se você procura por certeza absoluta, então nunca deixe de pegar a sua Bíblia! O salmista ora assim: “Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Sl 119.66). Ele quer receber “juízo e conhecimento”, o que significa receber a orientação divina. Mas como isso acontece? Por meio da Palavra de Deus: “...creio nos teus mandamentos”.

Por que a Palavra de Deus tem condições de permitir que experimentemos a maravilhosa direção do Senhor? Porque não é apenas a palavra do Eterno, mas porque o próprio Cristo é a Palavra! Entretanto, é justamente isso que causa tanta dificuldade a muitos cristãos. Não são poucos os que dizem: “Ah!, se eu pudesse escutar o Senhor assim como os discípulos e tantas outras pessoas O escutaram naquela época – então eu creria mais!” Mas esse argumento não é consistente. Tais irmãos na fé deveriam entender o que significa escutar a Palavra de Deus – então eles perceberiam que a leitura da Bíblia nada mais é que ouvir Jesus falando! O Evangelho de João é muito claro ao falar desse fato: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.1-2,14). Esse texto fala de Jesus – e como Ele é chamado? “O Verbo”! É verdade: Jesus Cristo é o Verbo encarnado de Deus! Por isso o último livro da Bíblia também O trata pelo mesmo significativo nome: “[Jesus] Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus” (Ap 19.13). Mesmo que o Senhor tenha nos dado inteligência e até mesmo Seu Espírito Santo (àqueles que crêem em Jesus), durante a leitura da Palavra de Deus às vezes surgem termos, verdades e contextos que não conseguimos entender, seja parcial ou totalmente. Não são poucos os que enfrentam dificuldades até com a afirmação “o Verbo (a Palavra) se fez carne”. Mas justamente quando encontramos palavras e passagens na Bíblia que não entendemos há somente uma fórmula segura: podemos e devemos crer naquilo que está escrito! Pois a Palavra de Deus é a verdade! Em outras palavras: se você tiver diante de si um texto que não dá para entender, minimize sua inteligência e maximize a sua fé!


Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil!
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil! Quem reconhece a sua falta de conhecimento verá que sua fé começa a crescer.

A propósito: também nas nossas orações volta e meia somos confrontados com a falta de conhecimento, não é mesmo? Sim, é exatamente assim; por isso o apóstolo Paulo escreveu: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Portanto, quando oramos, confiamos no Espírito Santo, porque no fim das contas somos incapazes de orar da forma que agrada a Deus. É preciso fazer o mesmo quando se trata de verdades bíblicas que não podemos compreender com nossa inteligência. Vamos devotar confiança completa à Palavra de Deus, deixando tudo aos cuidados do Espírito Santo!

Como cristãos renascidos cremos de todo o coração que Jesus é a Palavra encarnada de Deus. Por isso, as afirmações do Antigo e do Novo Testamento nos permitem experimentar constantemente a orientação divina. Pois quando a Palavra do Eterno fala a nós, o próprio Cristo fala conosco. O próprio Senhor confirmou isso quando disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Ao falar de “Escrituras”, Ele se referia ao Antigo Testamento e, no meu entendimento, profeticamente também ao Novo Testamento, que seria divinamente completado cerca de cem anos depois de Seu nascimento. E como toda a Escritura Sagrada testemunha de Cristo, a história dos discípulos de Emaús relata: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, [Jesus] expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc 24.27). Também nisto Jesus testifica de forma muito clara: na Escritura vocês encontram a Mim. E isso significa: a Escritura fala as minhas palavras; Eu sou a Escritura!


“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”.
Quem ler sua Bíblia com essa fé, receberá por meio da Palavra de Deus uma força permanente, uma indestrutível fonte de bênção. Pois o Senhor Jesus, que é a verdade em pessoa, deu o seguinte testemunho em relação às Suas palavras: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35). Nós, que pertencemos a Jesus, deveríamos confiar e crer muito mais na Palavra de Deus, sabendo que por meio dela podemos e iremos experimentar a Sua orientação! Afinal, a palavra na Bíblia não é “apenas” palavra escrita, mas é o próprio Cristo! Por isso vamos considerar com seriedade a exortação de nosso Pai celeste, que envia a seguinte ordem do céu: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7). Por isso: ouça-O se você quiser experimentar a orientação de Deus. Na prática funciona assim: abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova, que sempre escolha o caminho estreito, pois está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). Aqui as palavras maravilhosas falam da orientação divina, pois Cristo, a Palavra encarnada, disse a respeito de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12). Essa é a condução divina experimentada por todos aqueles que dedicam total confiança à Palavra de Deus – isto é, Jesus Cristo!

Alguns exemplos podem esclarecer como experimentar na prática a orientação de Deus na Palavra e por meio da Palavra: há alguns anos, meu pai nos contou que alguém tinha lhe oferecido uma parceria que no fundo girava em torno do dinheiro. Como tinha muitas dúvidas a respeito, ele clamou ao Senhor em sua angústia, abriu a Bíblia e Deus dirigiu seu olhar para as palavras: “...teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.14), às quais seguia a advertência: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés” (v.15). Essas palavras deram a ele uma resposta tão clara naquele momento, que recusou a parceria sem qualquer hesitação. Mais tarde, as circunstâncias mostraram que essa tinha sido a única decisão correta a tomar.

Talvez agora você se pergunte: podemos usar a Bíblia desse jeito, do mesmo jeito que Wim Malgo fez? Bem, meu pai não forçou a situação para encontrar essa direção, ele simplesmente a recebeu. Em outras palavras: ele experimentou a clara orientação de Deus por meio da Palavra.

Outra experiência da vida do meu pai foi a seguinte: ele e minha mãe viajavam por conta do ministério. Estavam na estrada, a caminho do próximo compromisso, em um carro bastante “velho”. De repente meu pai disse à minha mãe: “Estou me sentindo estranho e com muita tontura; precisamos parar o mais rapidamente possível”. Graças a Deus, depois da curva seguinte havia um espaço para descanso à beira da estrada, onde eles puderam parar. A “tontura” do meu pai piorava cada vez mais. Ele acabara de estacionar o carro quando uma das rodas traseiras se soltou do eixo. Imediatamente eles perceberam de onde vinha a tontura do meu pai: a roda tinha estado a ponto de se soltar. Como o carro não tinha condições de seguir viagem, ele foi guinchado e levado a uma oficina para o conserto. Nesse meio tempo, eles foram obrigados a pernoitar em um hotel. Quando chegaram ao quarto, meu pai espontaneamente pegou a Bíblia e leu a maravilhosa promessa: “Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que lhe é querido” (Sl 4.3, RC). Esta palavra confirmou aos meus pais que haviam estado sob a clara orientação do Senhor! Do contrário, o fim da história poderia ter sido terrível.

Tenho certeza de que muitos de nossos leitores já experimentaram situações e proteção semelhantes.

Podemos confiar piamente naquilo que Deus nos diz em Sua Palavra, e assim voltar a experimentar a Sua clara orientação dia após dia. Se o Senhor lhe der uma palavra, não permita que o inimigo a roube de você semeando dúvidas.

Certa vez li algo a respeito em um dos livros do abençoado servo de Deus Oswald Chambers, que cito aqui livremente: “Se você ler uma palavra de Deus na Bíblia ou alguém lhe citar uma afirmação de Deus, e ela atingir seu coração como um raio, por ser uma resposta clara a uma pergunta que você tinha apresentado ao Senhor, então não hesite em crer firmemente naquilo que Ele acabou de lhe dizer. Deixe todas as dúvidas para trás, levante-se e aja de acordo com aquilo que lhe foi dito! Pois Deus falou com você, como se um anjo tivesse descido do céu para lhe dar essas palavras”.


Abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova.
George Müller demonstrou da forma mais clara possível que Deus cumpre a Sua palavra. Afinal, ele dirigiu – somente com base nas promessas da Escritura Sagrada – um orfanato em Bristol, com mais de 2.000 órfãos.

Também há testemunhos de mulheres que confiaram completamente na Palavra de Deus e não foram envergonhadas. Certa vez tive o privilégio de visitar na Holanda uma senhora judia de mais de oitenta anos, crente em Jesus. Ela já havia chegado à fé em Jesus Cristo quando criança e tinha sobrevivido ao Holocausto. Ela me disse o seguinte em relação à Bíblia: “Primeiro, eu sempre leio o que está escrito, depois aceito o que está escrito e em terceiro lugar faço o que está escrito”. Na época mais difícil de sua vida, essa mulher experimentou de forma maravilhosa como Deus a orientava por meio de Sua Palavra. Deus honra a Sua aliança para com aqueles que dedicam sua total confiança à Sua Palavra em qualquer situação, e permite que estes experimentem a Sua maravilhosa orientação. Por que isso acontece?

A Escritura Sagrada é:

•a única revelação de Deus
•a única forma pela qual Deus fala diretamente
•o único apoio inabalável
•a única autoridade infalível.
Só a Escritura Sagrada é:

•digna de confiança
•imutável
•incorruptível.
Por isso podemos experimentar a maravilhosa direção de Deus em nossa vida quando nos apropriamos das palavras e promessas da Escritura Sagrada.

Direção debaixo das vistas de Deus
Uma passagem bíblica que retrata e exemplifica de forma maravilhosa como acontece a direção de Deus em nossa vida está no Salmo 32.8, onde o Senhor diz: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho”. O Senhor promete aos Seus que vai conduzi-los dirigindo a eles os Seus olhos. Meditando a respeito, lembrei-me do relacionamento cheio de amor entre um pai e o filho que ele vê diante de si. O pai conduz a criança pela mão, enquanto seus olhos vigiam continuamente o filho.

Quando um jovem questionou o Senhor Jesus sobre a vida eterna (Mc 10.17) e confirmou que desde criança cumpria todos os mandamentos (v. 20), lemos: “E Jesus, fitando-o, o amou...” (v. 21). Por que Jesus olhou para ele? Para guiá-lo; para tomá-lo pela mão para que reconhecesse o caminho certo para sua vida. O jovem rico recebeu a oportunidade de ser guiado pelo próprio Jesus. Os olhos do Senhor já pousavam cheios de amor sobre ele – mas o homem não atendeu ao apelo. Que tragédia! É uma prova ilimitada do Seu amor que os Seus olhos repousem sobre nós, para que Ele nos aconselhe e guie desse jeito.


Assim como o pai guia seu filho, Deus também quer nos conduzir pela mão.
Se tomarmos consciência de quão maravilhosos são os olhos que repousam sobre nós, então só podemos adorar, dizendo: que grande Senhor é o nosso! Pois a Bíblia descreve dessa forma os Seus olhos, com os quais Ele quer nos guiar: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo” (Ap 1.14). Isso significa que os Seus olhos atravessam a mais profunda escuridão. Nada Lhe está oculto. Quando nós já perdemos qualquer perspectiva há muito tempo, Ele ainda enxerga. O que é totalmente incompreensível para nós, está completamente revelado diante dEle. O salmista tinha plena consciência desse fato quando orou: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” (Sl 139.7-10). Sim, o Senhor quer que Seus filhos experimentem Sua direção também dessa forma: Ele os guia à medida que Seus olhos estão sobre eles dia e noite, em todas as circunstâncias de suas vidas, onde quer que estejam. E onde quer que Ele tenha essa oportunidade de guiar, conduzir e aconselhar uma pessoa, ali uma luz brilhará mesmo na mais profunda escuridão. Por isso, não desanime, o que quer que você tenha de enfrentar, ou qualquer que seja a sua situação: o Senhor Jesus, que o conduz com Seus olhos, sempre vê uma saída!

Uma pessoa sobre cuja vida Deus mantém os olhos abertos, que permite que Deus a guie dessa forma, é espiritual. Em outras palavras: a atuação do Espírito Santo é o alicerce da vida dela. O Espírito Santo é também o motor que a impulsiona a fazer as coisas corretas e a escolher o caminho certo. Vamos olhar mais uma vez para o texto de Romanos 8.26, que fala sobre nossa incapacidade na oração e então aborda a ajuda que o Espírito Santo dá: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Afinal, por que o Espírito Santo intercede por nós, para que saibamos orar da forma certa? Qual é a Sua motivação? Será que Ele foi encarregado por alguém a fazer isso? Sim, exatamente: o Espírito Santo nos representa na oração da forma como o Pai deseja. É o que vemos no versículo seguinte: “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele [o Espírito Santo] intercede pelos santos” (v. 27). Deus, o Pai, quer que oremos de determinada forma. Ele quer nos aconselhar, mantendo Seus olhos dirigidos para nós, e deseja nos guiar conforme a Sua vontade. Então, o Espírito Santo produz essa vontade de Deus em nós.

O mesmo acontece, por exemplo, com o fato de que o Espírito Santo deseja nos guiar em toda a verdade, como diz Jesus. Por que o Espírito Santo quer e faz isso? Porque o próprio Senhor o deseja, porque Seus olhos estão sobre nós e porque Ele deseja nos conduzir em toda a verdade. O Senhor Jesus diz a esse respeito: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. Por que o Espírito Santo faz isso? A resposta é: “porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido... porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). Quando o Espírito Santo deseja nos guiar “em toda a verdade” isso está relacionado àquilo que o Senhor Jesus quer de nossa vida: “...porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.

São os olhos do Senhor, que descansam incansavelmente sobre nós, que nos guiam e conduzem. Mas é o Espírito Santo que – como um tradutor – nos explica e esclarece a vontade de Deus.


“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”.
Naturalmente ainda fica a seguinte questão: como o Espírito Santo produz tudo isso em nós? Como acontece esse processo, pelo qual o Espírito Santo nos representa na oração “com gemidos inexprimíveis”? Como Ele nos revela os motivos pelos quais devemos orar? Bem, Ele não chama um anjo do céu para nos entregar uma lista de motivos. Mas como isso tudo funciona de verdade? Não de forma milagrosa ou espetacular, como muitos irmãos certamente já desejaram. Não, o Espírito Santo simplesmente coloca o motivo em nosso coração. Ou, em outras palavras: desperta em nós o pensamento de orar por este ou aquele motivo.

Da mesma forma acontece com a principal incumbência do Espírito Santo, isto é, a glorificação de Jesus em nós e por meio de nós. Jesus diz: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará” (Jo 16.14). Isso significa que Ele não fala por meio de uma experiência espetacular e extraordinária. Não, o Espírito Santo faz Jesus crescer em nós. Ele nos impulsiona a pensar nEle. Ele desperta em nós o desejo de ter comunhão com Jesus e a Sua palavra. Ou Ele produz em nós um impulso interior de, por exemplo, fazer uma declaração de amor ao nosso Senhor, como Davi fazia: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha” (Sl 18.1). Davi não orou dessa forma porque teve alguma revelação especial, mas porque sentia isso em seu coração. Ele simplesmente ficou com vontade de louvar ao Senhor dessa forma. O mesmo acontece com aqueles que se tornaram propriedade de Jesus. De uma hora para outra nosso coração nos mostra o que devemos fazer ou não fazer.

Os olhos do Senhor voltados para nós e a atuação do Espírito Santo em nós às vezes produzem o desejo de fazer algo ou deixar de fazer outra coisa. Em outras palavras: temos a forte sensação ou até mesmo a certeza de que este caminho é o certo, e o outro, errado.

Mas os olhos do Senhor não repousam sobre todas as pessoas, sem exceção. Da mesma forma, nem todas as pessoas experimentam a atuação do Espírito Santo que descrevemos acima. Há uma condição, que é a seguinte: “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Cr 16.9). Portanto, Deus quer nos ensinar e mostrar o caminho em que devemos andar; Ele quer nos aconselhar, Ele quer dirigir Seus olhos para nós (Sl 32.8) – mas só quando nós também o queremos, quando nosso “coração é totalmente dele”. Somente filhos de Deus consagrados vivem essa direção especial de Deus; só eles experimentam isto: os olhos de Deus sobre eles, a atuação do Espírito Santo dentro deles!

Por isso, certifique-se de que a cada novo dia todos os obstáculos entre você e o Senhor sejam removidos; só assim você experimentará essa extraordinária direção do Senhor! Faça isso, e você experimentará a direção especial de Deus conforme descrita em Isaías 30.21: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele".

A vida e os passos de um cristão renascido se assemelham à caminhada sobre uma corda bamba.







A vida e os passos de um cristão renascido se assemelham à caminhada sobre uma corda bamba. Um filho de Deus não deve pender nem para a direita nem para a esquerda, mas cuidar para manter sempre o equilíbrio. O autor tem grande urgência em falar com você sobre este equilíbrio tão importante para a sua vida de fé.

Há algum tempo li a seguinte notícia:

Falha tentativa de quebra de recorde mundial na Suíça. No sábado à noite, depois de caminhar cerca de 600 metros sobre os cabos de sustentação do teleférico da montanha Säntis, o equilibrista Freddy Nock, de 40 anos, teve de desistir de sua tentativa de quebra de recorde. Por motivos até agora desconhecidos, a vara de equilíbrio escorregou das suas mãos, de forma que ele não pôde continuar. Nock conseguiu segurar-se no cabo e descer imediatamente para o bondinho do teleférico que o acompanhava. O equilibrista Freddy Nock, originário da cidade de Müllheim, no cantão de Thurgau, pretendia subir pelos cabos do teleférico até a estação da montanha. Mas ele só conseguiu percorrer 600 metros.

A sua vida como cristão também não se parece muitas vezes com a caminhada sobre uma corda bamba? O desfiladeiro sem fim se abre debaixo de você, e adiante está apenas um caminho muito inseguro. Como o equilibrista, você sobe a montanha, em direção ao Senhor. Mas você só consegue dar um passo por vez, timidamente, num esforço extremo para não perder o equilíbrio.


O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.
Também para os cristãos é muito importante encontrar o equilíbrio entre direita (legalismo) e esquerda (mundanismo). Nem um, nem outro lado é correto. Só quando você encontrar o equilíbrio é que a glória de Jesus pode ser refletida em sua vida: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co 3.18). Também 2 Coríntios 2.15 fala algo a respeito: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”. Só que essa glória não pode ser obtida por meio de legalismo ou amizade pecaminosa com o mundo, mas apenas se você levar isto em conta: “Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame” (Sl 34.5). Você brilha assim por Jesus?

No momento em que você se sobrecarregar com atitudes legalistas ou brincar com o pecado, a glória sairá de sua vida!

O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.

Legalismo
O legalismo, isto é, a idéia de que é preciso contribuir de alguma forma para a própria salvação, está profundamente arraigado no coração do homem. Isso pode ser visto até mesmo na época dos Atos dos Apóstolos (no tempo da igreja primitiva). Quando o carcereiro de Filipos se abriu para o Evangelho, sua primeira pergunta foi: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (At 16.30). A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”. O islamismo ensina: “Cumpra os mandamentos do profeta e Alá terá misericórdia de você”. E a igreja católica diz: “Receba os sacramentos e faça o bem, para ganhar o céu”.

Para nós, seres humanos, é difícil aceitar algo de graça ou não retribuir um presente. Um missionário alemão teve uma experiência dessas: a fim de chamar a atenção para o Evangelho, certo dia ele se sentou no chão no meio de um movimentado calçadão de pedestres. Na sua frente, ele tinha um pote com moedas e uma plaquinha que dizia: “Recebi muitos presentes, por favor, aceite um pouco”. As pessoas passavam e sacudiam a cabeça. Era muito raro alguém criar coragem e tirar alguma coisa do pote. Provavelmente pensavam: “Como assim, simplesmente pegar dinheiro, sem precisar fazer nada por isso? Com certeza aí tem alguma pegadinha. Acho que ele está só querendo se divertir às nossas custas”.


A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”.
E o céu? Ele pode ser obtido de forma gratuita! Alguém pagou o ingresso na cruz do Gólgota. Você não precisa fazer nada. Não é preciso jejuar nem praticar exercícios de meditação para satisfazer a Deus. Basta aceitar a oferta!

Mas, infelizmente, muitas pessoas se esforçam; elaboram regras e tentam alcançar a maior perfeição possível. Isso nem mesmo é uma atitude nova. Até na igreja primitiva havia quem defendesse esse conceito: “Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At 15.1). Naquela época, a Igreja de Jesus tinha só alguns anos de idade. Mesmo assim, o fantasma do legalismo já havia conseguido espaço. Mas Paulo se opôs terminantemente a esse processo: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. (...) Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados. (...) Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.8,16,20-23). Ainda mais claro é o seguinte texto: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição” (Gl 3.10). O legalismo desvia, pois acaba com a liberdade em Cristo. Até mesmo a glória de Jesus perde o brilho; a graça cede ao mérito próprio. A vida eterna não é mais um presente de Deus, mas uma recompensa pelos próprios esforços.

Mundanismo
A advertência é inequívoca: “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4). Sendo cristão, brincar com o pecado é perigoso! A corda bamba da fé não permite testes deste tipo: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.1-3).


Árvore plantada junto a corrente de águas, assim é aquele que não brinca com o pecado!
Por favor, não se engane: Deus é santo! Ele não vai e não quer aceitar um estilo de vida pecaminoso, mesmo que este seja socialmente aceito e cultivado por certos cristãos. É impossível cruzar a corda bamba da fé nessa falsa liberdade: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Princípios
Em todo o Antigo Testamento valia a lei que Deus tinha dado a Moisés: “O homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela” (Rm 10.5). “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo” (Dt 27.26). A Antiga Aliança é exigente. Ela diz: “Você deve!”

Já os cristãos são chamados para a liberdade: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17). “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1).

Liberdade
Para a igreja de Jesus vale o seguinte princípio: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Os crentes da Nova Aliança não estão mais debaixo da lei, mas desfrutam da liberdade em Cristo: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa! Mas a Bíblia adverte contra a tentação de levar uma vida pecaminosa com a desculpa de viver em liberdade: “Como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2.16).

Paulo enquadra a liberdade em Cristo com uma moldura que não deve ser quebrada. Essa moldura se chama amor: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.13-14). O próprio Senhor Jesus também disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34). Esse amor determina os limites.


Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa!
Entretanto, a palavra “amor” não significa o hoje tão banalizado sentimento “eros”, mas: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7).

Um cristão renascido, que respeita essa moldura, sabe exatamente onde estão os limites. Isso vale em todos os sentidos: nos pensamentos, nos relacionamentos, no trato com o cônjuge e os filhos, no lazer, etc. A Bíblia diz a respeito: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). Assim, a sua pergunta não deve ser o que pode ou não pode ser feito, mas: “Estou permitindo que o Espírito de Deus me guie?” O Espírito de Deus nunca ultrapassa a moldura do amor (como descrita acima). Ele também não dá conselhos contrários à Palavra de Deus.

Quando você aprender a viver dentro da moldura da liberdade em Cristo, o Salmo 34.6 se tornará realidade na sua vida: “Contemplai-o e sereis iluminados”.

Moisés ocultou seu rosto depois de ter recebido a lei. Ele fez isso como símbolo do fato de que o brilho da lei desvanece (cf. 2 Co 3.9-13). A lei escraviza as pessoas. Ela precisa dar lugar a algo melhor, isto é, ao Evangelho, que leva à liberdade: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.14-16).

Liberdade divina
A liberdade só funciona se o direito do próximo for respeitado. Do contrário haverá violência e anarquia. Paulo explica como você pode praticar a liberdade em Cristo no seu dia-a-dia: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.25-27).

O seu relacionamento com Jesus deve ser como o relacionamento de duas pessoas que casam por amor: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.31-32).

As regras da liberdade
1. Deixar
Duas pessoas que se amam do fundo do coração só têm um desejo: deixar a casa dos pais o mais rapidamente possível. Querem estar com o parceiro que lhes significa tudo. O amor move montanhas. Você também não deixaria seu lar por amor a alguém? O amor já fez pessoas abdicarem de tronos e heranças. E o amor nunca é forçado.

Quando alguém realmente ama, “deixar” não é uma obrigação, mas o mais profundo desejo do coração.

Como cristão, você deveria se perguntar regularmente: “Eu também amo Jesus desse jeito?” Se você fizer isso, abandonar os hábitos, amigos e locais pecaminosos não será mais problemático. Quando o amor ardente por Jesus encher seu coração, esse abandono será um fato. Jesus ocupa o primeiro lugar em sua vida?

2. Unir-se

Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Você também é tão ligado a Jesus?
Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Minha esposa e eu muitas vezes fazemos caminhadas no fim da tarde. Recentemente vimos um casalzinho jovem durante um desses passeios. Os dois estavam tão enamorados que não viam mais nada ao seu redor. Abraçavam-se sem querer se largar. Você também é tão ligado a Jesus?

Namorados trocam constantemente torpedos pelo celular, acenam à distância mesmo quando quase não se enxergam mais e conversam horas ao telefone. Você também é tão ligado a Jesus?


Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

Quando fiquei noivo de minha esposa, ela me escrevia muitas cartas. Algumas tinham até doze páginas. Você também é tão ligado a Jesus?

Há pouco tempo, quando visitávamos amigos, o filho do casal se despediu com as seguintes palavras: “Vou dar uma volta com minha namorada”. Depois de uma hora e meia eles ainda não tinham voltado. Você também é tão ligado a Jesus?

Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

3. Tornar-se uma só carne
O objetivo de qualquer relacionamento é tornar-se um com o outro pela entrega mútua. Você também se entrega assim a Jesus?


“As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).
Quando duas pessoas se entregam uma à outra, isso pode gerar frutos físicos. O mesmo vale para seu relacionamento com Jesus: quando você Lhe dá seu amor e é um com Ele, deve haver fruto espiritual! Paulo escreve a respeito desse fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).

Amor e liberdade são como gêmeos siameses; são inseparáveis. Esta é uma lei divina básica: o amor que se doa sempre pressupõe liberdade de decisão. O amor verdadeiro só prospera onde não há pressão. O amor não pode ser forçado; no máximo pode haver esperança, mas nunca exigência. Quando houver amor, você experimentará o seguinte: “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).

Você realmente ama a Jesus e está disposto a abandonar tudo, unir-se a Ele e tornar-se um com Ele? Dê você mesmo a resposta a seu Senhor